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Saúde A colonoscopia é fundamental para diagnosticar de forma precoce riscos de câncer no intestino

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Os sintomas do câncer no intestino muitas vezes só aparecem quando o estágio do tumor já é avançado.

Se você já passou dos 45 anos é possível que seu médico já tenha recomendado o exame de colonoscopia. Mas você já deve ter se perguntado: “Não sinto nada, por que fazer esse exame?”

A colonoscopia é um exame de imagem que ajuda a detectar uma doença que é silenciosa em seu estágio inicial: o câncer de colorretal, popularmente conhecido como câncer de intestino, aquele sofrido por Pelé, Preta Gil e Roberto Dinamite, por exemplo.

Quando descoberto de forma precoce, o câncer colorretal tem grandes chances de cura, entre 90% e 95%. O ideal é fazer o monitoramento regular por meio de exame laboratorial de análise fecal e da colonoscopia.

A colonoscopia é realizada pelo serviço de endoscopia. “Através da colonoscopia é possível avaliar o intestino grosso e o final do intestino delgado, identificando possíveis infecções, tumores ou pólipos intestinais, que são manifestações anormais do tecido da mucosa. Quando detectamos pólipos durante o exame, geralmente já realizamos a sua retirada para evitar que evolua para problemas mais graves de saúde e também para a realização de biópsia”, explica o gastroenterologista Rodrigo Rodrigues.

O paciente da colonoscopia precisa realizar o seu preparo para o exame. Na véspera do procedimento, o paciente deve adotar uma dieta diferenciada, mais leve ou até mesmo líquida. O médico também indica o uso de laxativos para que o intestino esteja completamente sem resíduos na hora do exame e, assim, as imagens obtidas tenham boa qualidade de visualização. No dia do exame, o paciente é auxiliado pela equipe de enfermagem nos preparos finais, horas antes da realização do procedimento que é feito no centro cirúrgico.

A colonoscopia é realizada dentro dos mais altos padrões de segurança e com uma equipe especializada. “Ao chegar na sala cirúrgica, o paciente é sedado pelo anestesista, que mantém o monitoramento dos sinais vitais, como acontece normalmente em um procedimento cirúrgico. O exame é feito por meio de um longo tubo flexível, que tem uma mini câmera acoplada na sua ponta. Ele é conduzido e visualizado através de um monitor de tv até a parte inicial do intestino grosso e final do intestino delgado. Nessa região e também durante todo esse trajeto, as imagens vão sendo gravadas para análises posteriores, além de auxiliar das avaliações e decisões tomadas durante o procedimento pela equipe médica”, destaca Rodrigues.

O especialista ainda esclarece que após a colonoscopia, o paciente é liberado, mas com a presença de um acompanhante – “pois os efeitos dos sedativos e anestésicos podem demorar algumas horas para passar”. A alimentação, até o final do dia em que o exame foi realizado, deve ser leve, sem necessidade de dieta pastosa.

E lembre-se: atitudes saudáveis podem evitar também o câncer de intestino, como manter uma dieta rica em fibras, com frutas, verduras e legumes, pobre em carnes vermelhas e gordura animal. Praticar atividades físicas regulares e afastar-se de vícios como do álcool e o tabagismo, também ajudam a eliminar o risco da doença.

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