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Brasil A defesa pediu que um doleiro seja solto para cuidar da filha

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A PF suspeita de um esquema amplo de venda de atos administrativos e que funcionava havia vários anos na pasta, historicamente aparelhada por partidos políticos e centrais sindicais. (Foto: Divulgação/PF)

A defesa de Alexandre de Souza Silva pediu que o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, revogue a prisão preventiva decretada no início deste mês. Alexandre foi detido na Operação Câmbio, desligo, acusado de atuar como doleiro em um esquema de transações financeiras ilegais no Brasil e no exterior.

No pedido, a advogada Virgínia Afonso afirma que as acusações são fundamentadas em “meras especulações” e argumenta que a permanência da prisão “está ensejando enorme transtorno à sua família”, haja vista que ele está desempregado e, antes da prisão, cuidava da filha de 4 anos.

A defesa aponta ainda que Alexandre foi transferido para o presídio de Bangu, localizado no Rio de Janeiro, embora resida em Contagem (MG), o que “resulta em enorme sofrimento à sua família”, que não tem condições financeiras de arcar com as elevadas despesas para locomoção. Por esse motivo, pede para que seja autorizado seu retorno ao presídio mineiro.

Outro advogado, Carlos Alberto Arges, responsável pelo caso de José Carlos Maia Saliba, também acusado de atuar como doleiro, entrou com o pedido de revogação de prisão temporária de seu cliente.

Rede estruturada

Com apoio da Polícia e da Justiça do Uruguai, o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e a Receita deflagraram no início deste mês, a Operação Câmbio, desligo, que mira a cúpula do câmbio negro da moeda americana no País.

A Procuradoria da República no Rio, base da maior ofensiva já desfechada contra os doleiros, define como “grandioso esquema de movimentação de recursos ilícitos no Brasil e no exterior por meio de operações dólar-cabo, entregas de dinheiro em espécie, pagamentos de boletos e compra e venda de cheques de comércio”.

O juiz Marcelo Bretas mandou prender preventivamente 43 doleiros “que atuaram ao longo de décadas de forma interligada em diferentes núcleos dessa rede de lavagem de dinheiro e evasão de divisas”.

Também foi decretada a prisão temporária de operadores financeiros, “com o intuito de garantir a efetividade das diligências”.

Os mandados foram cumpridos no Uruguai e nos Estados do Rio, São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul e Brasília.

As investigações partiram da delação premiada dos doleiros Vinícius Claret, o “Juca Bala”, e Cláudio Barboza, o “Tony” ou “Peter”.

Eles foram presos em 3 de março de 2017 no Uruguai e intermediavam operações dólar-cabo para os irmãos Chebar, também doleiros e operadores financeiros do esquema do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB), aponta a Procuradoria.

Também em delação premiada, Renato Chebar reconheceu que o volume de operação de compra de dólares “aumentou consideravelmente a partir do início da gestão de Sérgio Cabral em 2007, motivo pelo qual foi necessário buscar os recursos de ‘Juca’ e ‘Tony’ para viabilizar as operações”.

Os mandados de prisão foram expedidos contra: Dario Messer, Diego Renzo Candolo, Daniela Figueiredo Neves Diniz, Marcelo Rzezinski, Roberto Rzezinski, Wu Yu Sheng, Claudia Mitiko Ebihara, Lígia Martins Lopes da Silva, Carlos Alberto Lopes Caetano, Sérgio Mizhray, Carlos Eduardo Caminha Garibe, Ernesto Matalon, Marco Ernest Matalon, Patrícia Matalon, Bella Kayreh Skinazi, Chaaya Moshrabi, Marcelo Fonseca de Camargo, Paulo Arruda, Roberta Prata Zvinakevicius, Francisco Araújo Costa Júnior, Afonso Fábio Barbosa Fernandes, Paulo Aramis Albernaz Cordeiro, Antônio Cláudio Albernaz Cordeiro, Athos Robertos Albernaz Cordeiro, Suzana Marcon, Carmen Regina Albernaz Cordeiro, Cláudio Sá Garcia de Freitas, Ana Lúcia Sampaio Garcia de Freitas, Camilo de Lelis Assunção, José Carlos Maia Saliba, Alexandre de Souza Silva, Claudine Spiero, Michel Spiero, Richard Andrew de Mol Van Otterlloo, Raul Henrique Srour, Marco Antônio Cursini, Nei Seda, Renne Maurício Loeb, Alexander Monteiro Henrice, Henri Joseph Tabet, Alberto Cezar Lisnovetzky, Lino Mazza Filho, Carlos Alberto Braga de Castro, Rony Hamoui, Henrique Chueke, Wander Bergmann Vianna e Oswaldo Prado Sanches.

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https://www.osul.com.br/a-defesa-pediu-que-um-doleiro-seja-solto-para-cuidar-da-filha/ A defesa pediu que um doleiro seja solto para cuidar da filha 2018-05-14
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