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| A disputa de poder entre militares e a Polícia Federal pelo comando da segurança imediata do presidente Lula vai se intensificar nos próximos 15 dias.

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Militares e policiais federais disputam o comando da segurança imediata do presidente Lula. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Nos próximos quinze dias a disputa de poder entre militares e a Polícia Federal pelo comando da segurança imediata do presidente Lula deve se intensificar. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) quer absorver os policiais federais que fazem a segurança de Lula e passar a geri-los na função. Mas o assunto é tratado como algo “risível” nos corredores da PF.

O ministro do GSI, general Amaro, vai sugerir que os policiais atuem como servidores cedidos. Eles ficariam sob o comando do general e teriam de fazer novos treinamentos, de dois meses, iguais aos dos militares. A segurança imediata presidencial costumava ficar com o GSI. Mas, ao assumir o cargo, Lula entregou o comando à PF por meio de um decreto com validade até 30 de junho.

Amaro deve sugerir que os policiais federais sejam incorporados ao gabinete. Eles ficariam como servidores cedidos, sob comando do general, e teriam de fazer novos treinamentos, de oito semanas, iguais aos dos militares.

“Temos interesse que haja a participação dos policiais federais, desde que seja a mesma unidade de comando. Precisamos trabalhar todos na mesma filosofia e o que buscamos é uma solução”, afirmou o ministro à Coluna. O general disse que está aberto ao diálogo, que quer ouvir o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, sobre o tema e ressaltou que a principal avaliação terá de ser do presidente Lula.

A segurança presidencial sempre ficou a cargo do GSI. Mas, ao assumir o governo, Lula deixou clara sua desconfiança em parte dos membros das Forças Armadas, devido à ligação deles com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e decidiu criar a Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República e entregar o comando à Polícia Federal. O decreto que criou o órgão caduca a partir de 30 de junho e, exceto que a medida seja reeditada, a secretaria será extinta.

A Polícia Federal e o secretário extraordinário Aleksander Castro de Oliveira aguardam a decisão do presidente e não querem falar sobre o assunto. Mas trabalham pela manutenção da Secretaria.

Após as mudanças no GSI em abril, com a exoneração do general Gonçalves Dias e uma enxurrada de demissões no gabinete, Lula foi convencido de que com a sua segurança pulverizada, dividindo funções entre militares e federais, ele não saberá nem a quem demitir se houver algum problema. Também foi orientado que o comando dos militares é mais centralizado e garantiria maior disciplina. Segundo interlocutores, faltava o presidente convencer a primeira-dama, Janja da Silva, que não se sente confortável cercada de militares.

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