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A dívida pública federal caiu 0,45% em janeiro e atingiu os 4 trilhões e 230 bilhões de reais

Vencimentos de títulos prefixados puxaram queda. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil )

A Dívida Pública Federal – que inclui o endividamento interno e externo do governo federal  – apresentou redução, em termos nominais, de 0,45% em janeiro, na comparação com dezembro de 2019, informou nesta quinta-feira (27), em Brasília, a Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Economia. O estoque passou de R$ 4,249 trilhões para R$ 4,229 trilhões.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna, que é a parte da dívida pública em títulos no mercado interno, teve o estoque reduzido em 0,63% em janeiro, passando de R$ 4,083 trilhões para R$ 4,057 trilhões.

A redução deve-se, segundo o Tesouro, ao resgate líquido de R$ 55,43 bilhões na dívida mobiliária (em títulos) interna, compensado, em parte, pela apropriação positiva de juros (quando os juros da dívida são incorporados ao total mês a mês), no valor de R$ 29,75 bilhões.

O resgate líquido de títulos da Dívida Pública Mobiliária Interna deu-se pela diferença entre o total resgatado (embolsado pelos investidores) – R$ 122,28 bilhões – em relação ao volume de novos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, que somou R$ 63,67 bilhões.

De acordo com o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Luís Felipe Vital, 95,4% dos recursos resgatados se referem a títulos prefixados, cuja taxa de juros é definida no momento da emissão e não varia ao longo do tempo.

Mercado externo 

O estoque da Dívida Pública Federal Externa, captada do mercado internacional, aumentou 3,86%, passando de R$ 165,68 bilhões para R$ 172,07 bilhões entre dezembro de 2019 e janeiro deste ano. O principal motivo foi a alta de 5,92% do dólar no mês passado. A moeda norte-americana é o principal fator de correção da dívida externa.

A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta.

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