Engana-se quem imaginou que os obstáculos para uma melhora na relação entre Brasil e Argentina eram apenas ideológicos. Esse foi o aspecto que predominou e, de fato, atrapalhou o vínculo, na campanha eleitoral argentina de 2019 e no começo do governo do peronista Alberto Fernández. Mas surgiram outras dificuldades, acentuadas pela dramática crise econômica provocada pela pandemia. A economia argentina pode sofrer retração superior a 10% este ano, e para enfrentar este cenário sombrio, a Casa Rosada está apelando a mecanismos de controle do comércio exterior. Mecanismos, digamos, “non sanctos”.