Segunda-feira, 18 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 11 de maio de 2023
Os nove militares do GSI ouvidos pela Polícia Federal alegaram que não prenderam invasores do Palácio do Planalto nos atos golpistas de 8 janeiro porque a situação envolvia “risco de vida”.
Disseram que não prenderam os golpistas porque estavam “correndo risco de vida” porque “havia muita gente e pouco efetivo para dar conta de todos os invasores”. Fonte: Uol.
Muito hilariante! Militares, em pleno exercício das funções, deixam de intervir por “risco de vida”. Risco de vida dos militares ou dos vândalos invasores? Parece até piada de salão.
Vídeos de câmera de segurança do Palácio do Planalto registram integrantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) interagindo com invasores, inclusive distribuindo garrafa de água. Esse teatro precisa ser esclarecido.
Tais militares deveriam ser devidamente punidos por negligência, talvez proposital, ao se omitirem do exercício pleno de suas obrigações.
Então, a segurança do Palácio do Planalto era apenas decorativa, exercida por militares amadores, que se fingiam de guardiões palacianos?
Ora, o militar quando vai para guerra é para lutar por uma causa e não para se acovardar. A função dos seguranças do Palácio é defender a instituição e repelir qualquer agressão externa.
Assim, as alegações simplórias de leniência dos militares com os invasores são deveras decepcionantes e merecem investigação na forma da lei.
Júlio César Cardoso – Servidor federal aposentado – Balneário Camboriú (SC)
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