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Esporte A Fifa decidirá, durante uma reunião online, qual das três propostas irá sediar a Copa do Mundo Feminina de 2023

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A Fifa recebeu "cartilhas" de três candidatos: Colômbia, Japão e uma proposta conjunta entre Nova Zelândia. (Foto: Reuters)

A Fifa decidirá qual das três propostas irá sediar a próxima Copa do Mundo feminina, a ser realizada em 2023, durante uma reunião online do seu conselho no dia 25 deste mês.

A entidade que controla o futebol mundial informou em comunicado divulgado nesta quarta-feira (10) que recebeu “cartilhas” de três candidatos – Colômbia, Japão e uma proposta conjunta entre Nova Zelândia e Austrália.

O Brasil retirou sua candidatura na segunda-feira dizendo que não considerava sensato oferecer garantias financeiras em meio à pandemia de Covid-19.

O torneio de 2019 na França quebrou recordes em termos de audiência na televisão e foi visto como a edição de maior destaque até agora.

“A qualidade das propostas é um testemunho do tremendo impulso que o futebol feminino gerou e estamos ansiosos para que isso leve o futebol feminino a um novo patamar na Copa do Mundo Feminina de 2023”, disse a secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura.

Nota da CBF

“Após minuciosa avaliação, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu retirar a candidatura do Brasil à sede da Copa do Mundo Feminina FIFA 2023. Uma combinação de fatores levou a esta decisão, tomada com grande responsabilidade.

Análise da FIFA sobre a documentação da candidatura brasileira considerou que não foram apresentadas as garantias do Governo Federal e documentos de terceiras partes, públicas e privadas, envolvidas na realização do evento.

A CBF compreende a necessidade da FIFA de obter tais garantias e sabe que elas fazem parte do protocolo padrão da entidade internacional, sendo elemento fundamental para conferir a segurança necessária para efetiva realização de eventos deste porte.

O Governo Federal, por sua vez, elaborou para a FIFA uma carta de apoio institucional na qual garantiu que o país está absolutamente apto a receber o evento do ponto de vista estrutural, como já o fez em situações anteriores. No entanto, ressaltou que, por conta do cenário de austeridade econômica e fiscal, fomentado pelos impactos da pandemia da Covid-19, não seria recomendável, neste momento, a assinatura das garantias solicitadas pela FIFA.

Diante do momento excepcional vivido pelo país e pelo mundo, a CBF compreende a posição de cautela do Governo brasileiro, e de outros parceiros públicos e privados, que os impediu de formalizar os compromissos no prazo ou na forma exigidos.

Soma-se a isso a nossa percepção, construída durante o processo, de que o acúmulo de eventos esportivos de grande porte realizados em curto intervalo de tempo no Brasil – Copa das Confederações 2013, Copa do Mundo FIFA 2014, Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, CONMEBOL Copa América 2019 e Copa do Mundo FIFA Sub-17 2019 – poderia não favorecer a candidatura na votação do próximo dia 25 de junho, apesar de serem provas incontestáveis de capacidade de entrega.

Sendo assim, a CBF decidiu retirar a candidatura brasileira e apoiar a Colômbia na disputa para a sede da Copa do Mundo Feminina FIFA 2023. Desta forma, a CONMEBOL se apresenta com uma candidatura única, aumentando as chances sul-americanas na votação, além de reforçar a unidade que marca a atual gestão da entidade.

A CBF agradece a todas e todos que participaram da candidatura brasileira e reafirma seu compromisso com o desenvolvimento do futebol feminino no país. Um compromisso que vem sendo demonstrado tanto no fortalecimento das competições entre clubes, quanto das Seleções Nacionais. Seguimos com o objetivo de realizar uma edição da Copa do Mundo Feminina FIFA em gramados brasileiros e a trabalhar para que isso aconteça assim que possível.”

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