Quando melhora o seu ponto de vista sobre as pessoas, você melhora a sua auto-estima. E isso só é possível quando você aprende a trabalhar com o hemisfério direito do seu cérebro.
Existem, na literatura, diversos relatos sobre pessoas que adquirem força sobre-humana em momentos de extrema dificuldade. Um caso famoso é o da mulher que trocava o pneu de uma picape quando o macaco escorregou e seu filho de 4 anos, que havia saído do carro sem que ela percebesse, ficou preso embaixo da carroceria. Ela levantou a picape, que pesava uma tonelada e meia, e conseguiu libertar seu filho. Sabe de onde veio a força dessa mulher? Veio do seu inconsciente.
Mudanças
Sempre há tempo e condições para mudar, e quem cria as condições para isso é você. A menos, é claro, que você esteja gostando muito da sua vida, que esteja se sentindo completamente feliz e satisfeito com o que é hoje, ou que já tenha conquistado tudo o que sonhou e esteja desfrutando disso.
Concentração de esforços
Você não consegue acender um cigarro colocando-o apenas contra a luz solar; mas, se usar uma lente convergente, você consegue acendê-lo, pois toda a energia solar fica concentrada em um único ponto.
A mesma coisa acontece com a sua mente. Se você pega a sua energia mental e a divide entre o passado e o futuro, sobra muito pouca coisa para o presente. E a vida acontece nesse momento, aqui e agora. O passado já passou e o futuro não chegou.
O segredo da vida está no aqui e agora. Você sempre acorda hoje. Sempre hoje. Você nunca acordou amanhã, não é mesmo? Tudo é aqui e agora.
Há pessoas que se escondem no passado e há as que se escondem no futuro, mas essa história de passado e futuro é, na maioria das vezes, desculpa para não viver o presente.
Somos animais linguísticos
À medida que melhoramos nossa auto-estima, melhoramos o nosso presente e, conseqüentemente, o passado. E vice-versa.
O passado é uma experiência que foi codificada linguisticamente. E a linguagem é o que nos diferencia dos outros seres e nos faz humanos. Por meio da linguagem, codificamos as crenças em nossas vidas. Tudo o que pensamos e vivemos em relação a saúde, dinheiro ou sexo, por exemplo, é fruto dessa codificação linguística.
Quem tem uma codificação, por exemplo, de que o sexo é sujo, vive incomodado por um sentimento de culpa. A criança de 6 anos de idade ouve um adulto dizendo que “é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar para o reino dos céus” vai crescer achando que é melhor ser pobre. E as pessoas que têm medo do sucesso, que vivem dizendo: “Ah, tudo o que sobe desce! Eu tinha um vizinho que vivia tão bem, de repente perdeu tudo. Prefiro ser como sou”, são pessoas que carregam consigo, pela vida inteira, um inútil sentimento de culpa.