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“A forma como lidamos com emoções faz a diferença”. Especialistas explicam por que a inteligência artificial é tão valorizada no trabalho

A inteligência emocional, de forma reduzida, é a capacidade que a pessoa tem de identificar suas emoções e usá-las a seu favor. (Foto: Reprodução)

Em tempos de intolerância, violência e desamor, a saúde mental fica logo abalada. A cada dia mais pessoas estão ansiosas, deprimidas e adquirem uma série de problemas psicológicos que poderiam ser evitados se fosse trabalhada a inteligência emocional nos relacionamentos. Segundo Daniel Goleman, PhD em Psicologia Clínica e Desenvolvimento da Personalidade pela Universidade de Harvard, os cinco pilares da inteligência emocional são: autoconsciência, capacidade de analisar emoções e prever reações; autorregulação, com controle de emoções durante tensão; automotivação, usar emoções de forma adequada; empatia, habilidade de se colocar no lugar do outro; e habilidades sociais, manter boas relações.

A especialista em gestão de pessoas, Alessandra Oliveira, diretora da Febracis, instituição de ensino que oferece cursos, treinamentos, palestras e workshops sobre coaching e apontada uma das principais escolas de negócios da América Latina, explica o que são essas duas palavras na vida de qualquer ser humano.”A inteligência emocional, de forma reduzida, é a capacidade que a pessoa tem de identificar suas emoções e usá-las a seu favor. Não deixar que as emoções dominem, ter controle sobre as reações, saber identificar em quais momentos a raiva, por exemplo, acontece, o ciúme, a inveja, conseguir identificar e controlar, e também identificar e saber reagir da forma correta as emoções do outro”.

Em tempos de intolerância, a saúde mental fica logo abalada

Para Emerson Doblas, diretor da mesma empresa e especialista em Finanças e Negócios, “a inteligência emocional é a capacidade de reconhecer, entender e gerir emoções, extraindo o melhor resultado possível de uma situação, sem permitir que as emoções controlem o indivíduo, além de capacitar a reconhecer e reconsiderar as emoções de outras pessoas e saber lidar com elas”.

Já Márcio Cerbella, consultor empresarial, instrutor de Empreendedorismo e Conteudista credenciado do Sebrae e diretor da EMECF (Educação Empreendedora – Consultoria e Treinamento), define o termo. “A inteligência emocional é uma das competências mais valorizadas no mundo dos negócios, especialmente para empreendedores que enfrentam desafios. A capacidade de equilibrar emoções e manter a harmonia tem se mostrado uma potente ferramenta de sucesso. No universo empreendedor, onde desafios e incertezas são constantes, a forma como lidamos com emoções faz a diferença. Um sorriso pode ser o reflexo de uma postura positiva e equilibrada, capaz de transformar os momentos mais difíceis em oportunidades. Ele não apenas cria uma atmosfera leve, mas transmite confiança, mostrando ao outro que estamos prontos para enfrentar adversidades com serenidade”.

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