A seleção francesa bateu, na manhã desta quarta-feira (11), os Estados Unidos por 89 a 79, em partida válida pelas quartas de final da Copa do Mundo de Basquete, que está sendo disputada na China.
Com o resultado, os franceses garantiram uma vaga na semifinal do torneio e fizeram história ao derrubar uma invencibilidade de 13 anos dos norte-americanos. A última derrota dos Estados Unidos em Mundiais ou Olimpíadas havia sido em 2006, diante da Grécia.
Agora, a França terá pela frente a Argentina nas semifinais, em partida marcada para esta sexta-feira (13), em Pequim. Já os norte-americanos voltam para casa sem medalha, tendo que se contentar com a briga do quinto ao oitavo lugar.
O cestinha da partida nesta quarta-feira foi Donavan Mitchell, que anotou 29 pontos, mas não conseguiu evitar a derrota dos EUA. Já pelo lado francês, Evan Fournier e Rudy Gobert fizeram 22 e 21, respectivamente. Além deles, destaque para Nando De Colo, que anotou 18 pontos para os franceses, além de Marcus Smart, com 11 para os Estados Unidos.
No outro jogo do dia, a Austrália superou a República Tcheca por 82 a 70 e também está nas semifinais. O próximo adversário dos australianos será a Espanha.
A formação norte-americana neste Mundial não conta com os principais jogadores da NBA, com vários pedidos de dispensa. Atletas como Kawhi Leonard, Paul George, Anthony Davis e LeBron James permaneceram nos Estados Unidos, preparando-se para a próxima temporada.
Mesmo assim, montou-se o que era considerado um time de bom nível, com destaques como o armador Kemba Walker, o ala-armador Donovan Mitchell e o ala-pivô Harrison Barnes. Não foi suficiente.
“Nos classificamos para a Olimpíada, claro que teremos Olimpíada. É desrespeito com os franceses dizer que esse cara não veio, que o outro não estava aqui. Os Estados Unidos não estiveram com todos os caras. Mas tudo bem, os americanos estavam com os seus 12 caras aqui, e os franceses fizeram um grande trabalho para vencer”, disse o técnico dos EUA, Gregg Popovich.
Pelo lado da França, o jogador Nicolas Batum não escondeu a felicidade com a vitória. Mas perguntado sobre o feito de acabar com a invencibilidade dos americanos, ele preferiu manter os pés no chão e dizer que a França “ainda não chegou onde quer”.