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Política “A gente não espera que as pessoas depositem (na urna) os seus dissabores na vida, ou ideológicos”, diz a presidente do Tribunal Superior Eleitoral

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"Este é um momento de tranquilidade democrática, de civismo responsável e alegria", declarou Cármen Lúcia. (Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE)

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, defendeu na última quinta-feira (3) que os eleitores não depositem “dissabores” nas urnas. Ela declarou que as eleições municipais, marcadas para este domingo (6), devem ser um momento de civismo.

“Este é um momento de tranquilidade democrática, de civismo responsável e alegria. A gente não espera que as pessoas depositem os seus dissabores na vida ou ideológicos”, disse durante sessão da Corte Eleitoral.

A ministra também destacou a importância do respeito à pluralidade de ideias. “Não esperamos que haja práticas nem de ofensa, nem de violência, nem de inaceitação das diferenças, porque é dessas diferenças que nós realizamos a pluralidade, que é um direito constitucional de todo mundo”, afirmou.

O primeiro turno do pleito municipal será realizado neste domingo com a eleição de vereadores, prefeitos e vice-prefeitos. Segundo Cármen Lúcia, mais de 155 milhões de brasileiros estão aptos para votar, sendo 52% mulheres.

O segundo turno ocorrerá em 27 de outubro em municípios com mais de 200 mil eleitores registrados, nos casos em que nenhum dos candidatos a prefeito tiver a maioria absoluta dos votos (50% +1) na primeira fase da eleição.

A Justiça Eleitoral, segundo a ministra, “adotou todas as providências de precaução”, incluindo relacionadas a questões climáticas, para garantir o acesso aos locais de votação. “Medidas cautelares, administrativas, tecnológicas e judiciais foram adotadas e vêm sendo adotadas”, afirmou.

Risco de desinformação

A presidente do TSE afirmou nessa sexta (4) que há uma espécie de “cabresto digital” no Brasil, que ocorreria por meio da desinformação para influenciar o voto nas eleições. Cármen participou da abertura de um encontro com convidados internacionais, a dois dias do primeiro turno das eleições municipais.

“Criamos agora no Brasil, nós conhecíamos nas décadas de 30 e 40 do século passado, o cabresto digital. Alguém põe na nossa máquina, no nosso celular, no nosso computador, algo que nos desinforma e nos encabresta para o mesmo lugar, como se fossemos apenas manipulados, sem condições de livremente escolher”, declarou a presidente do TSE.

Cármen também afirmou que ferramentas de inteligência artificial (IA) confundem o cérebro humano, fazendo com que ele não seja capaz de fazer escolhas livres.

“Com a inteligência artificial, acresceu-se ainda, com a exposição (de) verossimilhança de fatos, dados e até imagens que confundem o cérebro humano. O cérebro confundido não é um cérebro livre. Ele não pode fazer escolhas livres, porque ele não tem o prumo necessário, o raciocínio necessário.”

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