Sexta-feira, 18 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 22 de julho de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Os prognósticos de ruptura, alimentados por semanas, não se concretizaram. O PSB confirmou, na convenção de ontem, o apoio à reeleição do governador José Sartori, fazendo o pré-candidato Hermes Zaneti recuar.
Beto Albuquerque põe em marcha o projeto de concorrer ao Senado, que vem desde 2014, quando teve de entrar como vice de Marina Silva, após a morte de Eduardo Campos.
Vão se definindo
O PROS realizou, ontem à tarde, convenção para homologar apoio a Luis Carlos Heinze ao governo do Estado.
O presidente do diretório regional, Wambert Di Lorenzo, aposta na coligação com DEM e PSL à Câmara dos Deputados. Os democratas têm Onyx Lorenzoni que obteve 148.302 votos em 2014 e deverá crescer. Quando ao PSL, a expectativa é de votação alta na legenda, em função de Jair Bolsonaro.
Mudança necessária
Este ano será o última que permitirá coligações em eleições proporcionais. A partir de 2020, quando ocorrerão escolhas de vereadores, cada partido terá de caminhar sozinho para conquistar mandatos.
A mudança na legislação é correta porque eliminará distorções: 1ª) as negociações para aumento do tempo de propaganda em rádio e TV; 2ª) a possibilidade de voto em candidato de um partido e acabar elegendo representante de outro.
Dobradinha com trabalhistas
O senador Roberto Requião, o maior admirador do PT dentro do MDB, concordou ontem que seu partido deverá apoiar Osmar Dias, do PDT, ao governo do Paraná. Não acredita que o Doutor Rosinha, candidato petista, vai decolar.
Quando perguntaram a Requião se não gostaria de concorrer ao governo, saiu pela tangente: prefere a reeleição do Senado.
Dinheiro parado
O Novo tem recusado os 92.899 reais que lhe cabem, todos os meses, do Fundo Partidário. Por enquanto, o total fica na conta bancária sem um destino. Se houver devolução à Justiça Eleitoral, será redistribuído entre os demais partidos, o que a direção não admite.
De amigo a inimigo
Até sexta-feira, a maioria dos candidatos à Presidência da República corria atrás do apoio do Blocão, formado por DEM, PP, PRB, PR, PHS, Solidariedade e Avante. Com a definição por Geraldo Alckmin, passam o final de semana levando pedradas.
Fase dos preparativos
Faltam 26 dias para o começo das campanhas eleitorais. Tempo para muitos candidatos exercitarem impulsos incontidos de demagogia, imprevidência e irresponsabilidade.
Outros tempos
Em pronunciamento na Câmara dos Deputados, a 5 de dezembro de 2002, Jair Bolsonaro afirmou que não só votou em Ciro Gomes para a Presidência da República como fez campanha. Argumentou que “jamais votaria no candidato de Fernando Henrique Cardoso”.
Metralhadora de palavras
O deputado federal Onyx Lorenzoni lançará o livro Ascensão e Queda do Império Petista, quarta-feira, às 18h, no Barra Shopping Sul.
Questão de tamanho
Impressão de um jornalista inglês após visitar o Brasil e voltar a Londres: “Tudo naquele país pode parecer maior do que em outros lugares e o mesmo vale para suas crises”.
Choque
A 22 de julho de 1988, o presidente Ronald Reagan anunciou retaliações comerciais sob alegação de que o Brasil se negava a dar proteção de patente às empresas farmacêuticas norte-americanas. As sanções atingiriam 200 milhões de dólares por meio da criação de sobretaxa de 100% e inviabilizando a entrada de produtos brasileiros nos Estados Unidos. O presidente José Sarney afirmou que recorreria a instituições internacionais, porque Reagan estava ferindo os mais elementares princípios do direito.
Mudança rápida
Depois da guerra quente de 7 de outubro virão os apoios forçados dos partidos e a paz morna do 2º turno.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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