Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 18 de abril de 2019
A importância da mídia para manutenção da democracia é absoluta. A imprensa já foi tratada como quarto poder, o que eu acho um exagero, mas é importantíssima. Mesmo que você tenha uma imprensa hostil, deformada, como no Brasil. Por exemplo, sabemos que a Rede Globo era comprada com bilhões de reais dos nossos impostos.Já o grupo Folha tem uma identificação, é um grupo de esquerda. Essas empresas fazem parte do contexto jornalístico do país. Nos Estados Unidos, o grupo Fox é de direita, já a CNN tem uma identificação mais à esquerda. Isso faz parte.
Quem tem de depurar isso, é o leitor, o telespectador, é o ouvinte de rádio. Ele identifica a empresa e, por ela, a sua tendência. É assim que funciona a democracia. A pluralidade é que faz a democracia. O que não pode é um regime mono-conceitual e todo mundo pensando por um lado só. Na Coreia do Norte, não há liberdade de imprensa. Nem em Cuba, nem na Rússia. Países democráticos são marcados pelo pluralismo. Nós estamos vendo os grupos de comunicações no Brasil caminhando nesse sentido, tomando posições sobre isso ou aquilo. Quem se sentir ofendido, entra na justiça, processa e vai decidir até que ponto a matéria é agressiva ou mentirosa. Isso quem decide é a justiça. Mas, o direito de publicar e opinar é um direito garantido. E, chama-se liberdade de imprensa.
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