O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), conhecido como a inflação do aluguel, variou 0,57% em abril, ante 0,64% no mês anterior. Com esse resultado, o índice acumula alta de 2,05% no ano e de 1,89% em 12 meses. Em abril de 2017, o índice havia caído 1,10% e acumulava alta de 3,37% em 12 meses. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (27) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) teve variação de 0,71% em abril, após registrar alta de 0,89% no mês anterior. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais subiu 0,50%, ante 0,57% em março.
A principal contribuição para esse resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 9,86% para 2,50% no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais, que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou alta de 0,08% em abril, contra queda de 0,10% no mês anterior.
A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 0,69% em março para 1,16% em abril. O principal responsável por esse movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cujo percentual passou de -2,58% para 5,32%. O índice de Bens Intermediários, obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 0,52% em abril, ante 1,22% em março.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas registrou variação de 0,44% em abril. Em março, o índice havia registrado alta de 1,54%. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (-1,88% para -9,53%), mandioca (-2,39% para -7,93%) e bovinos (0,23% para -0,61%). Em sentido oposto, destacam-se os itens soja em grão (5,78% para 6,52%), leite in natura (5,98% para 6,89%) e algodão em caroço (0,90% para 4,92%).
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) variou 0,31% em abril, ante 0,14% em março. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram avanço em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (-0,08% para 0,18%). Nessa classe de despesa, vale citar o comportamento do item laticínios, cuja taxa passou de 0,15% para 1,09%.
Também apresentaram avanço em suas taxas de variação os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,36% para 0,85%), Habitação (0,19% para 0,33%), Educação, Leitura e Recreação (-0,29% para 0%) e Comunicação (-0,17% para 0,08%).
As principais influências observadas partiram dos seguintes itens: medicamentos em geral (0% para 1,29%), tarifa de eletricidade residencial (0,83% para 1,24%), show musical (0,70% para 2,33%) e tarifa de telefone móvel (-0,57% para 0,36%).
Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Transportes (0,40% para 0,32%), Vestuário (0,53% para 0,49%) e Despesas Diversas (0,12% para -0,02%). Nessas classes de despesa, os maiores recuos foram observados para os seguintes itens: tarifa de ônibus urbano (1% para 0,62%), roupas infantis (1,08% para 0,47%) e alimentos para animais domésticos (0,29% para -1,21%).
O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) subiu 0,28% em abril, contra 0,23% em março. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços ficou em 0,40%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,50%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,18%. No mês anterior, esse índice não variou.