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Brasil A inflação para as famílias de baixa renda aumentou em outubro

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Com o resultado, o indicador acumula alta de 4,09% no ano. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor-Classe 1), que mede a inflação para as famílias de baixa renda, registrou variação de 0,53% em outubro. A taxa é superior à verificada em setembro, que foi de 0,2%, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (06) pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Com o resultado, o indicador acumula alta de 4,09% no ano e de 4,28% nos últimos 12 meses. O IPC-C1 de outubro também foi superior ao IPC-BR (Índice de Preços ao Consumidor-Brasil), que mede a inflação para todas as faixas de renda e ficou em 0,48% no mês de outubro. O acumulado do IPC-BR nos últimos 12 meses ficou acima do IPC-C1 (4,8%).

De setembro para outubro, seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: alimentação ( passou de 0,1% para 1,17%), transportes (de 0,35% para 0,71%), saúde e cuidados pessoais (de 0,17% para 0,38%), vestuário (de 0,62% para 0,73%), educação, leitura e recreação (de 0,23% para 0,37%) e comunicação (de 0,08% para 0,12%).

Por outro lado, tiveram queda os grupos habitação (de 0,22% para -0,11%) e despesas diversas (de 0,04% para -0,03%).

Inflação oficial

Os analistas das instituições financeiras reduziram pela segunda semana consecutiva a sua estimativa de inflação para este ano. As previsões constam no Boletim Focus, divulgado na segunda-feira (05) pelo BC (Banco Central). O relatório é resultado de levantamento feito com mais de cem instituições financeiras.

Para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do País, o mercado financeiro reduziu a previsão de 4,43% para 4,40% para este ano. A expectativa do mercado ainda segue pouco abaixo da meta de inflação, que é de 4,5% neste ano, e dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema. A meta terá sido cumprida se o IPCA ficar entre 3% e 6% em 2018.

A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). Para 2019, os economistas das instituições financeiras mantiveram sua expectativa de inflação estável em 4,22%. A meta central do próximo ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

Produto Interno Bruto

Para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano, a previsão do mercado financeiro ficou estável em 1,36%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia.

Para o ano que vem, a expectativa do mercado para expansão da economia seguiu inalterada em 2,50%. Os economistas dos bancos também não alteraram a previsão de expansão da economia para 2020 e para 2021, que continuou em 2,5% para esses anos.

 

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https://www.osul.com.br/a-inflacao-para-as-familias-de-baixa-renda-aumentou-em-outubro/ A inflação para as famílias de baixa renda aumentou em outubro 2018-11-06
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