Sábado, 26 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 14 de setembro de 2015
Uma vez houve um grande dilúvio e poucos bichos escaparam. A cobra-grande chamada pelos índios de Gauçu-boi foi uma que se salvou. Louca de fome, comia apenas os olhos das pessoas mortas, que guardaram a última luz que viram. Com tanta luz consumida, ela estourou, espalhando um clarão por todos os rincões. Os índios, cheios de medo, diziam “Boitatá, Boitatá”, que na língua indígena significa “cobra de fogo”. Até hoje o Boitatá anda pelas noites do Rio Grande perseguindo os campeiros. Lenda do Boitatá é obra do escritor pelotense João Simões Lopes Neto e muito popular na região sul.