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Rio Grande do Sul A multinacional chilena CMPC confirma investimento de R$ 25 bilhões no Estado após enchentes

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O valor é considerado o maior investimento privado da história do Rio Grande do Sul. (Foto: Divulgação)

A multinacional chilena de celulose CMPC confirmou que o investimento no Estado, anunciado durante a assinatura do protocolo de intenções com o governo estadual no final de abril, terá seguimento mesmo após os eventos meteorológicos que atingiram o Rio Grande do Sul.

A confirmação dos R$ 25 bilhões, que serão destinados à instalação de uma nova planta industrial de produção de celulose em Barra do Ribeiro e de um terminal portuário, foi reiterada na última segunda-feira (17), em reunião com o governador Eduardo Leite e o vice-governador Gabriel Souza. O valor é considerado o maior investimento privado da história do Rio Grande do Sul.

Também participaram do encontro os titulares das secretarias de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Ernani Polo, e do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Marjorie Kauffmann.

Polo acredita que a continuidade do projeto da empresa é um voto de confiança na capacidade do Estado de se reerguer. “Apesar de toda a tragédia que estamos vivendo, ainda somos atrativos para investimentos. Estamos trabalhando para a reconstrução do Estado, e manter os projetos que já estavam em andamento é de grande ajuda no processo”, disse. O titular da Sedec ressaltou que a geração de empregos, estimados em 13 mil vagas durante a implementação do complexo, também será de extrema importância para a reestruturação do Estado.

O licenciamento ambiental para as obras já foi protocolado e, segundo a CMPC, o cronograma de trabalho será mantido, com o início da construção em 2026 e a finalização em 2028. A empresa também se ofereceu para fornecer mudas nativas para recompor a mata ciliar dos rios, o que ajudará a evitar a erosão dos rios.

O grupo CMPC representa uma das principais empresas na área florestal na América Latina e está presente em mais de 50 países nos cinco continentes.

Com mais de 25 fábricas, conta com aproximadamente 8 mil colaboradores operando em 5 áreas de negócios, através das seguintes empresas: CMPC Florestal, CMPC Celulose, CMPC Papéis, CMPC Tissue e CMPC Produtos de Papel. A companhia tem uma rede de comercialização de exportação diversificada que atinge mais de 200 clientes em 30 países.

No Brasil, a Unidade Celulose Riograndense, instalada em Guaíba, representa o grupo. A unidade foi comprada pelo grupo chileno em 2009.

Em dezembro de 2021 o grupo anunciou a compra da Iguaçu Celulose e Papel S.A, que atuava no Paraná e Santa Catarina. A negociação resultou na aquisição de todas as unidades da Iguaçu por R$ 945,7 milhões. Além da unidade florestal, foram adquiridas as plantas das cidades paranaenses de Piraí do Sul e São José dos Pinhais; e de Campos Novos (SC).

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