Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 3 de janeiro de 2020
A Nasa aprovou uma missão espacial para estudar um asteróide gigante de metal cujo interior teria tanto ouro que seria capaz de causar um colapso econômico mundial.
Segundo analistas, o metal precioso contido nessa rocha chamada Psyche 16 é avaliado em 10 mil quatrilhões de dólares, uma cifra escandalosa que enlouquece caçadores de fortuna.
O asteroide também é composto de ferro e níquel, assim como o núcleo da Terra. A Nasa não confirmou a presença de ouro na sua estrutura, mas diferentes publicações garantem que há grandes volumes do metal no Psyche 16.
Nova missão
O valioso meteorito mede 210 quilômetros de diâmetro e está localizado três vezes mais longe do Sol do que a Terra, no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. A Nasa enviará a Missão Discovery em 2023 para estudá-lo, esperando chegar ao asteroide em 2030.
“Esta é uma oportunidade para explorar um novo tipo de mundo, não de rocha ou gelo, mas de metal”, disse a pesquisadora da Universidade do Estado de Arizona Lindy Elkins-Tanton.
“O Psyche 16 é o único objeto do seu tipo conhecido no sistema solar. Esse é o único jeito que os humanos visitarão um núcleo. Aprendemos sobre o espaço interior visitando o espaço exterior”, acrescentou.
O presidente da Royal Astronomical Society dos Estados Unidos, John Zarnecki, estima que são necessários 25 anos para encontrar uma maneira conceitual de como extrair metal da rocha.
O líder da Euro-Sun Mining, Scott Moore, acredita que quanto mais tempo, melhor, porque esse ouro espacial causaria um caos na indústria do ouro.
Fogo no espaço
Durante uma série de experimentos com fogo na Estação Espacial Internacional (EEI), chamados de Combustão Confinada, os astronautas e cientistas da Nasa observaram como a ausência de gravidade influencia o fogo.
Conforme informou o portal Express, na Terra a gravidade empurra o ar mais frio para a base da chama deslocando o ar quente para cima durante uma queima. Tal fenômeno acaba por abastecer a chama com oxigênio fresco, enquanto o fluxo de ar quente para cima dá o formato alongado das chamas, assim como visto na queima de um fósforo.
Contudo, de acordo com Paul Ferkul, especialista da Associação das Universidades de Pesquisas Espaciais (USRA, na sigla em inglês) nos EUA, a ausência de gravidade muda o formato da chama.
Dessa forma, a chama pode ser esférica ou alongada, de acordo com fluxos externos de ar, o que a torna mais perigosa.
Ainda de acordo com a mídia, os experimentos com o fogo foram feitos para criar melhores condições de segurança contra incêndio na EEI e em futuras viagens tripuladas à Lua.