Segundo a OMS, existem 193 vacinas sendo testadas contra a doença, sendo que 42 delas estão em ensaios clínicos e 151 em estágio pré-clínico.
A agência norte-americana reguladora de medicamentos, FDA, afirmou, ainda de acordo com a Reuters, que estipula a apresentação de pelo menos dois meses de dados de segurança antes de autorizar o uso emergencial de qualquer vacina experimental contra o coronavírus.
No dia 2 de outubro, o diretor-geral da OMS anunciou que as fabricantes das vacinas testadas contra a covid-19 já podem solicitar aprovação para seu uso emergencial.
Os critérios recomendados pela OMS para que os governos considerem antes de autorizarem o uso emergencial são:
– Somente vacinas que já passaram por fases 2 ou 3 de testes e que receberam autorização de uma agência regulatória nacional podem ser submetidas a avaliação.
– A preferência é que esses ensaios tenham sido feitos com um grupo controle (que recebe uma substância inativa, o placebo) e com “duplo-cego” (que é quando nem os voluntários, nem os cientistas sabem quem tomou a vacina e quem tomou o placebo).
– Os cientistas devem conseguir provar, segundo as melhores evidências disponíveis, que o nível de anticorpos desenvolvidos pela aplicação da vacina fornece proteção contra a doença. Esse dado ainda não é conhecido pela ciência.
– Deve haver um número suficiente de participantes nos ensaios para que o estudo consiga ter 80% de poder estatístico (chance) de prever efeitos adversos que podem ocorrer na proporção de uma para cada mil pessoas.
– Se a vacina apresentada precisar ser armazenada a uma temperatura inferior a 2°C, é preciso que ela possa ser mantida por, no mínimo, 6 meses em uma temperatura entre 2°C e 8°C. Por causa da emergência da covid, exceções a essa regra podem ser consideradas. Além disso, os cientistas precisam incluir dados que apontem a estabilidade da vacina se ela for armazenada a uma temperatura de 2°C a 8°C.