Por Redação O Sul | 5 de janeiro de 2019
A partir de abril deste ano, a companhia aérea Azul suspenderá os voos diretos de Porto Alegre para as cidades de Córdoba e Rosário, na Argentina. Ambas as rotas haviam entrado em operação em julho do ano passado, com ampla repercussão na imprensa.
Por meio de um comunicado oficial, a direção da empresa (fundada em janeiro de 2008) ressaltou que poderá voltar atrás e retomar essas linhas, desde que a economia de ambos os países apresente sinais de melhora.
Ainda de acordo com a Azul, os clientes com passagens emitidas para os voos suspensos poderão solicitar o reembolso integral dos bilhetes ou então remarcar a viagem, sem qualquer custo adicional. Vale destacar que a companhia deve manter as saídas para ambos os destinos do país vizinho a parir de Recife (PE). Confira, a seguir, a mensagem na íntegra:
“Por ajustes na malha, a Azul suspenderá as operações entre Porto Alegre e Córdoba e Rosário, na Argentina, a partir de 1º de abril. Os clientes que adquiriram passagens para os voos suspensos poderão remarcar os bilhetes sem custo adicional ou solicitar o reembolso integral. As operações para as cidades argentinas, no entanto, serão mantidas com saídas de Recife (PE). Havendo melhora na economia dos dois países, a Azul poderá retomar as ligações a partir da capital gaúcha”.
Avianca
A Avianca, que detém 13% do mercado doméstico brasileiro, demitiu nesta semana 140 funcionários que haviam sido admitidos recentemente. O total de dispensados representa cerca de 2,5% do quadro de funcionários da empresa.
Em processo de recuperação judicial desde o início de dezembro, a companhia aérea soma dívidas que chegam a R$ 500 milhões. Nos últimos meses do ano passado, a Avianca vinha atrasando o pagamento de taxas aeroportuárias (conta que chegou a se aproximar dos R$ 100 milhões antes de ser renegociada) e enfrentando dificuldades para pagar o aluguel de aeronaves.
No próximo dia 14, a empresa terá uma audiência de conciliação com a Constitution Aircraft Leasing, que arrenda aviões para a Avianca e havia conseguido na Justiça reintegração de posse das aeronaves. Com o pedido de recuperação judicial, a reintegração foi suspensa por 30 dias.
Procurada pela imprensa, a companhia aérea argumentou que as demissões “fazem parte do processo natural de renovação do quadro de funcionários”.
