As faixas etárias a partir dos 70 anos, mais atingidas pela pandemia da covid-19 em todo o mundo, no Brasil são proporcionalmente as que mais receberam ao menos uma dose de vacina, na campanha de imunização. Em média, mais de 85% dos brasileiros nessas faixas etárias receberam uma vacina. Foram imunizados 87,1% dos cidadãos com mais de 80 anos, 87,6% dos que têm de 75 a 79 anos, e 84,9% entre 70 e 74 anos.
Mais da metade
Na faixa etária entre 65 e 69 anos, 58,2% dos brasileiros receberam ao menos uma dose do imunizante desde o início da campanha.
Maior número
Brasileiros de 60 a 64 anos são o grupo que mais recebeu vacinas: 20 milhões. Proporcionalmente, 19% receberam uma dose.
Fila de espera
O restante das faixas etárias, entre 30 e 60 anos, registram em média entre 5% e 6% de pessoas com ao menos uma dose de vacina.
Total
O Brasil atingiu ontem (29) 73 milhões de habitantes que receberam ao menos uma dose. E mais de 26,2 milhões estão totalmente imunizados.
Ex de Pazuello quer ir à CPI falar mal da atual
O dito popular “ex-mulher é para sempre” agora é atestado pelo general Eduardo Pazuello. Sua ex quer prestar depoimento à CPI da Pandemia para falar mal do ex-marido e da tenente Laura Tiriba Appi, médica infectologista do Exército, que teria arrebatado o coração do ex-ministro. Laura. Era assistente e foi promovida a secretária de atenção primária no Ministério da Saúde. A ex a acusa de ser “amante” e “orientar” Pazuello sobre cloroquina, tentando metê-la na lorota do “gabinete paralelo”.
Acusação
Outra “acusação” é que, antes da nomeação, Laura Appi acompanhou Pazuello ao Planalto em reunião do presidente com vários ministros.
Influência, tem
Laura Appi demonstrou sua influência ao emplacar uma amiga, jornalista carioca, para atuar na intranet no Ministério da Saúde.
Decisão final
Será do senador Omar Aziz (PSD-AM) a decisão sobre o depoimento da ex de Pazuello à CPI da Pandemia.
Para trás, feito caranguejo
Na TV, o ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) exortou o setor produtivo a economizar energia em momento de retomada do PIB. É como pedir para acelerar um veículo com freio de mão ativado.
Vítima penalizada
O aumentaço de 52% na bandeira vermelha 2 é como obrigar a vítima de um crime pagar a pena no lugar do seu algoz, desabafou Daniel Lima, presidente da Associação Nordestina de Energia Solar (Anesolar).
Resposta contundente
A CPI esperou resposta contundente do presidente, senador Omar Aziz, que certamente virá, após o deputado Fausto Júnior afirmar, cara a cara, que ele e família “são acusados de desviar R$ 260 milhões da Saúde”.
Mal pode esperar
Após problemas técnicos na sessão virtual do STF, o ministro Marco Aurélio, que se aposenta no dia 12, apaixonado por futebol, disse que “já estava curioso para ver o resultado do jogo Inglaterra x Alemanha”.
Lacrolândia incansável
Para sustentar a acusação de corrupção sem dinheiro pago ou recebido, no caso Covaxin, a lacrolândia diz que a lei prevê punição a quem “pede ou recebe vantagens indevidas”. Só não diz quem as pediu ou recebeu.
Não é ‘paraíso fiscal’
Na história de “corrupção” sem dinheiro que tem animado a CPI, sobrou para Singapura, tachada de “paraíso” fiscal”. Em 2017, o Brasil foi um dos últimos países a remover o preconceito, em ato da Receita Federal.
Vira vira
O governador de São Paulo luta para que isso não aconteça, para manter a dianteira, mas a AstraZeneca da Fiocruz se torna esta semana o imunizante mais aplicado no Brasil. Com mais de 46% das mais de 99 milhões de doses aplicadas, vai ultrapassar a sino-brasileira Coronavac.
Aos pequenos, brioches
O deputado Rodrigo Maia, expulso do DEM, diz que a reforma tributária está no caminho errado pois “não devemos de forma nenhuma aumentar a carga tributária de médias e grandes empresas”. Já as pequenas…
Pensando bem…
… após virar palco para brigas paroquiais, agora só falta a CPI promover uma acareação entre o ex-ministro Pazuello e sua ex.
PODER SEM PUDOR
Improviso só escrito
O governo Itamar Franco vivia uma crise com Legislativo e Judiciário, por causa do reajuste salarial com base na URV, quando o presidente decidiu que seu ministro da Justiça, Maurício Corrêa, faria um pronunciamento em rede de rádio e tevê, usando um texto que já estava pronto. Corrêa ponderou que preferia falar de improviso. E ainda fez um gracejo: “Se eu falar alguma besteira, o senhor me demite…” Itamar reagiu, encerrando o assunto: “Você eu posso demitir, mas a sua besteira seria indemissível.”
Com André Brito e Tiago Vasconcelos