Segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 15 de outubro de 2020
A Petrobras anunciou, nesta quinta-feira (15), redução de 4% no preço médio da gasolina vendida nas refinarias em todo o país. O novo valor vale a partir desta sexta (16), na venda às distribuidoras. O diesel não teve o preço modificado.
“Desde janeiro de 2020, o preço médio da Petrobras acumula uma queda de 24,3% no preço do diesel vendido às distribuidoras e uma redução acumulada de 9,1% no caso da gasolina. Para se ter uma ideia, o preço médio da gasolina da Petrobras para as distribuidoras será de R$ 1,74 por litro após o reajuste. Entre julho e agosto, o preço médio da Petrobras correspondeu a cerca de 30% do preço final ao consumidor nos postos de combustíveis”, explicou a companhia em nota.
Os valores finais aos motoristas dependerão de cada posto, que acrescem impostos, taxas, custos com mão de obra e margem de lucro. Além disso, o mercado brasileiro é baseado na livre concorrência, fazendo com que cada empresa cobre o que achar melhor.
A Petrobras lembra também que a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de combustíveis. São os combustíveis tipo “A”, ou seja, gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel também sem adição de biodiesel. Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo “A” misturados a biocombustíveis.
Histórico de preços
Os preços dos combustíveis caíram fortemente a partir de março, em meio aos impactos da pandemia de coronavírus sobre o mercado de petróleo e combustíveis, e chegaram a tocar mínimas abaixo de 1 real por litro em meados de abril antes de voltarem a subir.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o preço da gasolina subiu 1,95% em média no País em setembro, mas seguiu acumulando queda de 4,10% nos 9 primeiros meses do ano.
“Entre julho e agosto, o preço médio da Petrobras correspondeu a cerca de 30% do preço final ao consumidor nos postos de combustíveis”, se defende ainda a companhia, que destaca que as revisões de preços feitas pela estatal podem ou não se refletir no preço final ao consumidor.
Acordo Coletivo de Trabalho
Os Sindipetros Rio de Janeiro, Litoral Paulista, São José dos Campos, Alagoas-Sergipe e Pará-Amazonas-Maranhão-Amapá – assinaram o Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2022. Assim, todas as bases sindicais estão abrangidas pelos termos do novo ACT. Nesta segunda rodada de assembleias, a proposta foi aprovada por ampla maioria nessas bases.
Ao longo desta negociação, foram apresentadas três propostas.
Cada modificação feita na proposta original foi construída em mesa de negociação, em um processo de diálogo com as entidades sindicais.
“O ACT 2020/2022 é uma demonstração clara de que a mesa de negociação é sempre o melhor caminho para debater os assuntos de interesse dos empregados. Os termos finais deste acordo são diferentes do que a companhia havia imaginado inicialmente. O acordo de dois anos com garantia de não demissão sem justa causa nesse período, em especial no atual cenário de desafios econômicos, sociais e sanitários, foi algo que surgiu em mesa e proporcionará tranquilidade para que nosso foco esteja voltado à superação dos desafios que buscam tornar a Petrobras cada dia mais resiliente e ser reconhecida como a melhor empresa do setor em geração de valor no mundo”, disse o gerente executivo de Recursos Humanos, Cláudio Costa.