Terça-feira, 22 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 16 de fevereiro de 2019
Na madrugada deste sábado (16), a Polícia Civil, em ação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas, estourou um depósito de drogas de facção criminosa atuante na Região Metropolitana. Foram apreendidos três tijolos de cocaína pura considerada de alta qualidade, pesando três quilos no total.
O local ficava bem próximo de uma universidade do município de Canoas e estava aparentemente vulnerável no momento da entrada dos policiais, sem vigilância de criminosos. A origem da droga, o destino e a facção responsável serão investigados nessa ocorrência.
“As drogas estão avaliadas em pelo menos 90 mil reais no valor de negociação entre facções e chegariam a gerar até 250 mil reais em valores no varejo, rendendo até 9 mil doses de cocaína”, disse o delegado Thiago Lacerda.
O diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana de Canoas, delegado Mario Souza afirmou que foi uma ação cirúrgica e necessária para retirar o patrimônio criminoso da facção. “Os agentes da Draco agiram com energia e oportunidade realizando essa importante apreensão de drogas”, destacou Souza.
Armas apreendidas
A Polícia Civil, na madrugada deste sábado, durante ação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas, prendeu em Canoas um indivíduo por posse ilegal de arma de fogo. Cinco armas foram apreendidas.
As investigações apontaram que ocorreria um transporte dessas armas de Montenegro para a cidade de Canoas que poderiam ser vendidas no mercado “paralelo”, para criminosos da região. Em razão desta informação, os policiais civis passaram a monitorar o alvo até identificar onde estava o armamento apreendido.
Foram apreendidas cinco armas de diferentes calibres em uma residência comum, local que não despertava suspeitas. O delegado Thiago Lacerda afirma que as investigações continuam e serão aprofundas para identificar também quais suspeitos comprariam em Canoas essas armas.
Já o diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana de Canoas, delegado Mario Souza afirmou que foi necessária e importante para o enfrentamento ao crime em geral a retirada dessas armas de circulação. “Os policiais irão apurar se esse armamento iria para o uso em crimes patrimoniais, tráfico ou contra a vida”, esclareceu Souza.