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Brasil A Polícia Federal aponta a suposta participação de 39 pessoas em uma organização criminosa que fraudava registros sindicais no Ministério do Trabalho

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Cristiane Brasil com o pai, o presidente nacional do PTB e delator do mensalão, Roberto Jefferson. (Foto: Felipe Menezes/PTB)

A PF (Polícia Federal) concluiu na terça-feira (21) o relatório final da Operação Espúrio, deflagrada em maio para apurar um suposto esquema de venda de registros sindicais no Ministério do Trabalho. De acordo com as investigações, os envolvidos cobravam propina de interessados em fazer o registro de sindicatos na pasta. Em troca, apontou a PF, essas entidades furavam a fila dos pedidos e tinham os registros aprovados.

O relatório aponta indícios de que 39 pessoas integravam uma organização criminosa com o objetivo de fraudar os registros. Outros crimes apontados pela investigação, como os de corrupção, serão apurados em inquéritos derivados da Operação Espúrio.

Com a conclusão do inquérito, a PGR (Procuradoria-Geral da República) poderá oferecer denúncia se entender que os indícios justificam a responsabilização criminal dos apontados como responsáveis. Se a PGR denunciar e a Justiça aceitar a denúncia, eles viram réus em ação penal. Em julho, após a posse do ministro Caio Vieira de Mello, o Ministério do Trabalho suspendeu por 90 dias a concessão de registros sindicais.

Entre os apontados pela Polícia Federal como integrantes da chamada organização criminosa estão: Helton Yomura, ex-ministro do Trabalho, apontado por investigadores como “testa-de-ferro” no ministério da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ). A defesa de Yomura afirmou que ele não cometeu nenhum ato ilícito e que “nega veementemente qualquer imputação de crime ou irregularidade”; Cristiane Brasil, cuja assessoria afirmou em nota que ela não tem “ingerência sobre o ministro ou o ministério”; Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB. Em nota, ele afirmou que não participou de nenhum esquema no Ministério do Trabalho, que apoia as investigações da Operação Registro Espúrio e que o partido coloca o ministério à disposição do governo Michel Temer; Paulinho da Força, deputado federal (SD-SP). O parlamentar afirmou que desconhece os fatos investigados; Jovair Arantes, deputado federal (PTB-GO). Ele disse que se posiciona “em consonância” com nota emitida pelo PTB, segundo a qual a direção do partido “jamais participou de quaisquer negociações espúrias”.

Também são apontados como integrantes do suposto esquema dois sobrinhos do deputado Jovair, Leonardo e Rogério Arantes. Eles ocupavam cargos de chefia no Ministério do Trabalho e estão presos desde a primeira fase da operação, que foi deflagrada no dia 30 de maio. Wilson Filho, deputado federal do PTB-PB, também estaria envolvido na fraude, conforme a PF. O deputado disse, por meio de nota, não ter participação na concessão de registros sindicais no Ministério do Trabalho. Já Nelson Marquezelli, deputado federal do PTB-SP), disse não ter “nada a temer”.

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https://www.osul.com.br/a-policia-federal-concluiu-inquerito-e-apontou-indicios-de-participacao-de-39-pessoas-em-organizacao-criminosa-no-ministerio-do-trabalho/ A Polícia Federal aponta a suposta participação de 39 pessoas em uma organização criminosa que fraudava registros sindicais no Ministério do Trabalho 2018-08-22
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