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Notícias A Polícia Federal não tem por que me intimar, diz o general Heleno sobre a Abin paralela

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Ex-ministro de Bolsonaro teve a Abin sob o comando de sua pasta. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) durante todo o governo de Jair Bolsonaro, o general Augusto Heleno nega ter participação no uso do First Mile, ferramenta empregada para espionar autoridades. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), na época, era subordinada à pasta que o general comandava.

“Não tenho nada a declarar. O que eu tinha para declarar eu já declarei em duas CPI’s que eu já respondi. Não vou ficar alimentando isso daí porque não tenho participação nenhuma”.

Na última quinta-feira (25), a Polícia Federal (PF) realizou buscas nos endereços ligados ao diretor da Abin, o hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Na ocasião, o ex-ministro disse que não havia motivos para a PF intimá-lo a depor porque ele já havia prestado esclarecimentos à CPMI do 8 de janeiro e ao colegiado homônimo na Câmara Legislativa do DF.

“A Polícia Federal já tem essas declarações. Não tem por que”, disse Heleno.

Nenhuma menção

Contudo, as notas taquigráficas das duas comissões não contém nenhuma declaração de Heleno sobre a Abin paralela.

Em um trecho na CPMI no Congresso, ele afirma nunca ter pedido a Ramagem nada com interesse político. Em outro, elogia o então diretor-geral da Abin e, em uma crítica à conduta do general Gonçalves Dias no 8 de janeiro, destaca como funcionava a relação entre os dois.

“Eu tive, durante o meu mandato, dois Diretores da Abin da melhor qualidade, o Dr. Ramagem, que hoje é Deputado Federal, e depois o Dr. Victor, que é muito bom e que ficou interino durante um certo tempo, porque o Diretor, durante o tempo dele… Porque o Diretor da Abin precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional, então, o Victor ficou na situação de interino, é da melhor qualidade. E é lógico que se chegar… E eles me traziam as informações que eram importantes, que me interessavam. É lógico que, se chegasse uma informação desse tipo, tinha que ter alguma atitude, não há como não ter atitude”, disse no depoimento.

Clã Bolsonaro

A Polícia Federal cumpriu nessa segunda-feira (29) mais uma fase da operação Vigilância Aproximada, que mira o esquema de espionagem ilegal na Abin. Um dos alvos de busca e apreensão foi o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A suspeita é de que o vereador recebia informações de forma irregular da atuação da Abin, sendo municiado de dados de inteligência para benefício próprio. As buscas foram realizadas em sua casa no Rio de Janeiro, além de seu gabinete na Câmara Municipal.

Assessores de Carlos também estariam na mira da PF por suposto esquema com a cúpula da agência. Seriam eles os responsáveis pelo pedido de materiais ao ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem. Os mandados foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

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