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Por Redação O Sul | 19 de junho de 2019
A polícia norte-americana abriu uma investigação para encontrar uma estátua de Marilyn Monroe que desapareceu em Hollywood durante o fim de semana.
A estátua representa a cena do filme “O pecado mora ao lado” (1955), na qual o ar que sai de um respirador de metrô levanta o vestido branco da estrela.
O objeto adornava o topo de uma pequena tenda de metal localizada no começo da famosa Calçada da Fama de Hollywood.
Segundo as autoridades, uma testemunha viu um homem escalar a estrutura no último domingo (16) à noite e utilizar uma serra para retirar a estátua de Marilyn.
Com a ajuda de uma escada de bombeiro, especialistas da polícia subiram até o local do roubo para colher as impressões digitais, mas até a terça-feira (18) não haviam identificado nenhum suspeito.
A tenda de metal onde ocorreu o roubo se chama “Ladies of Hollywood” (Senhoras de Hollywood) e foi construída sobre pilares que representam quatro atrizes emblemáticas da indústria do cinema, originárias de diferentes culturas: Mae West, Dorothy Dandridge, Anna May Wong e Dolores Del Rio.
Coleção de fotos
Uma coleção de fotos raras de Marilyn Monroe foram colocadas à venda por US$ 95 mil — aproximadamente R$ 400 mil. Qual o motivo do preço ser tão alto? É que, nas imagens, a atriz estaria supostamente grávida.
Os cliques foram feitos no dia 8 de julho de 1960 por Frieda Hull, amiga da artista. Segundo Hull — que morreu em 2014 –, Marilyn esperava um filho do ator Yves Montand, com quem havia acabado de contracenar no filme Adorável Pecadora. Na época, porém, ela era casada com o dramaturgo Arthur Miller.
Após a morte da atriz, em 1962, Tony Michaels, vizinho de Hull, comprou as fotos por US$ 2.240. A amiga teria dito a ele que a atriz tinha perdido o bebê. “Não foi deixado claro se ela perdeu de forma espontânea ou se foi um aborto”, declarou Michaels.
Oficialmente, a gravidez de Marilyn nunca foi confirmada.
Se interessou? A coleção está à venda no site Moments In Time, conhecido por comercializar artigos antigos e raros.
Norma Jean Mortensen nasceu em 1º de junho de 1916. Morreu no auge da fama, em 5 de agosto de 1962, aos 36 anos. Nunca houve, para os viúvos de Marilyn – seus inúmeros fãs -, outra imagem que não a da mulher eternamente jovem, e desejável.
Para muita gente, foi, e ainda é, o maior mito sexual do cinema. Um de seus diretores, Roy Ward Baker, dizia que ela tinha um apetite insaciável por sexo. Seria, por mais que a palavra pareça crua, uma ninfômana. Conheceu o sucesso, mas não foi reconhecida como atriz dramática, como queria. E morreu sozinha, em circunstâncias até hoje polêmicas.
Morreu de uma dose excessiva de barbitúricos, o que pode fazer sentido, considerando-se a mistura de depressão e solidão. Mas há uma lenda de que foi assassinada – uma queima de arquivo providenciada pela CIA. Nenhuma mulher, nem mesmo a mais cobiçada do mundo, pode ser ao mesmo tempo amante de um mafioso e do presidente dos EUA, como Marilyn foi.
Sua história é conhecida. Filha de mãe solteira, mais tarde diagnosticada como esquizofrênica, Norma Jean passou a infância entregue a diferentes famílias. Dizia que era órfã, com vergonha de revelar que a mãe estava internada. Casa-se, aos 16 anos, com James Jim Dogherty, e, quando o marido vai para a guerra, ela trabalha numa fábrica de equipamentos militares.
Sua beleza chama a atenção de fotógrafos do Exército. A imagem de Norma Jean, que ainda não é Marilyn, multiplica-se. Ela posa nua para um calendário.
Chamada para um teste na Fox, ela encontra oposição do poderoso Darryl Zanuck. Uma ‘tramp’ que posou nua não pode ser estrela de Hollywood. Por ele, Norma Jean, rebatizada como Marilyn – Miller, depois Monroe -, seria apenas mais uma garota para divertir executivos. Mas Marilyn começa a filmar, e com grandes diretores. Um papel com Joseph L. Mankiewicz em A Malvada, outro com John Huston em O Segredo das Joias.
Em dezembro de 1950, é tema de uma reportagem de capa em The Photoplay Magazine – “Como nasce uma estrela?” Nessa altura, e contra a vontade de Zanuck, a Fox investe nela. Marilyn passa pelo bisturi. Corrige os seios, o rosto. E filma muito. Os primeiros papéis são de loira burra, o que ela, definitivamente, não é. Marilyn filma com Fritz Lang, Henry Hathaway, Jean Negulesco, Howard Hawks, Otto Preminger. Só a Mulher Peca,
Torrente de Paixões, O Inventor da Mocidade, Como Agarrar um Milionário.
Os filmes chamam-se Os Homens Preferem as Loiras e O Rio das Almas Perdidas. Encontra Billy Wilder, e ele lhe oferece papéis gloriosos — em O Pecado Mora ao Lado, com a célebre imagem do vento no metrô que levanta seu vestido e mostra a calcinha, e como Sugar/Docinho em Quanto Mais Quente Melhor.