Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 23 de dezembro de 2020
A prefeitura do Rio decidiu, nesta quarta-feira (23), que o acesso a Copacabana será bloqueado durante a noite do ano novo. A partir das 20h do dia 31, somente moradores poderão ter acesso ao bairro. A decisão é do prefeito em exercício do Rio, Jorge Felippe (DEM), para evitar aglomerações.
De acordo com Jorge Felippe, em entrevista ao RJ2, da TV Globo, o esquema prevê a proibição de entrada de veículos já a partir das 20h do dia 31 de dezembro, com exceção a moradores. As estações de metrô, da Central até a Barra da Tijuca, assim como os ônibus, também não terão acesso a Copacabana a partir do mesmo horário.
“Estarão proibidos os cercadinhos no entorno dos quiosques, qualquer tipo de evento está proibido. Proibida também a ocupação de ambulantes fixos nas areias, e cercadinhos nas areias. O que aconteceu no ano passado está absolutamente vedado este ano. Nós temos que buscar, acima de tudo, a preservação da vida e da saúde, porque ninguém desconhece a gravidade da covid-19. Então, exige dos entes públicos medidas austeras. Com certeza vamos encontrar, por parte da população a solidariedade, o empenho e a responsabilidade necessárias para que possamos evitar que esse contágio aumente em nossa cidade”, disse Jorge Felippe ao RJ2.
Questionado sobre a ideia de restringir a entrada de ônibus de excursão na cidade na noite da virada, o prefeito em exercício confirmou que a medida será cumprida.
“Nós conversamos esta alternativa com o governo do Estado. Vamos bloquear os acessos à cidade do Rio de Janeiro a qualquer ônibus de turismo que se destine à orla da cidade. É bom que todos tenham conhecimento de que serão bloqueados, que não terão acesso à cidade do Rio”, revelou, sem dar detalhes da operação.
Na última semana, Marcelo Crivella já havia cancelado a festa alternativa de réveillon do Rio. Na impossibilidade de realização do modelo tradicional, com shows e queima de fogos na Praia de Copacabana, a prefeitura havia decidido por uma opção sem aglomerações: transmissão virtual de apresentações em seis palcos espalhados pela cidade e shows de luzes. Mas o novo aumento de casos de covid-19 influenciou para que esse projeto fosse abortado.