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Política Preocupação no partido de Bolsonaro com as últimas pesquisas sobre Lula

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Os números têm mostrado que a popularidade do petista parou de cair em comparação com levantamentos anteriores.

Foto: Ricardo Stuckert/PR
Os números têm mostrado que a popularidade do petista parou de cair em comparação com levantamentos anteriores. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

As pesquisas encomendadas pelo PL para medir nomes do partido em diferentes cidades nas eleições municipais também passaram a testar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o peso que ele pode ter sobre os candidatos. Os resultados, porém, não trouxeram boas notícias para a sigla de Jair Bolsonaro. Os números têm mostrado que a popularidade do petista parou de cair em comparação com levantamentos anteriores.

Os dados estão em sintonia com a pesquisa Quaest divulgada no começo deste mês, mostrando que a avaliação do governo Lula variou positivamente pela primeira vez este ano. O levantamento destacou que o percentual dos que consideram a gestão do petista positiva passou de 33% para 36% em relação a maio, enquanto as percepções negativas caíram de 33% para 30% no período. Já o grupo que classifica o governo como “regular” foi de 31% para 30%.

O PL vinha fazendo pesquisas mensais, desde janeiro, para medir o desempenho de nomes do bolsonarismo, como Michelle Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas, em uma eventual disputa com Lula pela Presidência. Esses levantamentos foram suspensos no segundo semestre, porque as pesquisas têm se concentrado nas eleições municipais. O peso de Lula, porém, vem sendo medido em parte dessas pesquisas locais.

As informações são da colunista Bela Megale, de O Globo.

Pesquisa

O trabalho do presidente Lula foi aprovado por 54% dos eleitores e reprovado por 43%, aponta pesquisa Quaest. Outros 4% não sabem ou não responderam. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos. O resultado indica que a aprovação voltou a se descolar da reprovação. Em maio, os percentuais eram de 50% e 47%, o que indicava empate técnico entre os dois indicadores. A pesquisa ouviu 2 mil pessoas com 16 anos ou mais em 120 municípios entre os dias 5 e 8 de julho. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos. O intervalo de confiança é de 95%.

Felipe Nunes, diretor da Quaest Pesquisa e Consultoria, destacou quais grupos influenciaram significativamente na melhora da avaliação do trabalho do presidente. Segundo Nunes, o desempenho foi puxado pelo grupo que tem renda familiar de até 2 salários mínimos, mas houve melhora na aprovação também entre mulheres e evangélicos.

“Embora seja impossível determinar uma única razão para o crescimento na aprovação do governo, a melhora na percepção da economia entre os mais pobres sugere que uma parte da explicação possa estar aí”, diz.

Conforme o diretor da Quaest, o que reforça essa tese é o fato de que a economia está perdendo protagonismo como o principal problema do país. “De um ano pra cá, caiu de 31% para 21% quem afirma que a economia é o principal problema, enquanto passou de 10% para 19% quem acha que é a segurança, por exemplo”, completa.

 

 

 

 

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