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Por Redação O Sul | 23 de maio de 2016
A nova equipe econômica trabalha em uma reforma da Previdência que, se aprovada, vai alterar substancialmente a maneira como funciona hoje. Mais de uma dezena de pontos estão em análise. Se as propostas vingarem, vão mudar a forma de concessão e o prazo para aposentadorias e pensões, tanto urbanas quanto rurais, na iniciativa privada e no setor público. E não apenas dos futuros trabalhadores, mas também para quem já está no mercado.
A idade mínima para a aposentadoria de trabalhadores da ativa está no pacote, embora o próprio governo tema que ela não avance nas negociações políticas. Essa é, na verdade, a proposta mais ambiciosa. Avalia-se propor 65 anos para homens e 63 para mulheres.
As regras atuais abrem espaço para que se aposente com 10 anos a menos. A alteração, porém, seria feita com cuidado. Os trabalhadores da ativa são muito diferentes. Há os que estão perto da aposentadoria e os que estão longe. Assim, a proposta é adotar uma regra de transição suave para quem está próximo e mais dura para o segundo grupo.
(AE)