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Armando Burd A quantas andamos

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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, está sem força para estancar a sangria. (Foto: Wilson Dias/ABr)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Quem percorre o País ou acompanha o noticiário, verifica que é raro encontrar obras essenciais para a população em execução. Desperdícios e corrupção se tornaram programas de governo, numa política nociva e perniciosa.

Tem mais: de janeiro a setembro deste ano, o rombo do governo federal atingiu 108 bilhões e 533 milhões de reais, pior resultado da série histórica iniciada em 1997. Só em setembro o déficit foi de 22 bilhões e 725 milhões. Prova evidente de que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, está sem força para estancar a sangria. Fala para empresários com desenvoltura e não vai adiante. Nos escalões que tratam das despesas públicas, seu alcance é limitado.

Só para lembrar, o Impostômetro alcançou ontem 1 trilhão e 763 bilhões de reais. É o total arrecadado desde 1º de janeiro deste ano no país, insuficiente para manter o Império.

Baforadas

O governador José Ivo Sartori abriu ontem a colheita do tabaco em Venâncio Aires com expectativa de mais de 300 mil toneladas. Pode agora cantar o tango Fumando Espero, composto em 1922 por Juan Masanas e Félix Garzo. Sucesso nas vozes de Carlos Gardel, Libertad Lamarque e Dalva de Oliveira. Diz na primeira frase: “Fumar é um prazer que faz sonhar, fumando espero…”

Espera que o dinheiro da Lei Kandir seja ressarcido ao Estado.

Para correr atrás

O plenário da Assembleia Legislativa vai aprovar, terça-feira, a formação da Comissão de Representação Externa para tratar do pagamento do que o governo federal deve por conta da Lei Kandir. Algo em torno de 50 bilhões de reais. A iniciativa é do deputado Frederico Antunes.

Vale quanto pesa

A cada votação negociada no Congresso Nacional, fica mais clara a utilidade que a caneta presidencial possui.

Muito pouco

Os vereadores se assustaram ao homenagear esta semana a Defesa Civil de Porto Alegre quando souberam o número do efetivo. Os integrantes não passam de dez.

Provocação

Diante da ascensão do prefeito de São Paulo, João Doria, que pretende concorrer à Presidência da República, seu oponente, o governador Geraldo Alckmin, dá uma espetada: “Para ser piloto, você começa dirigindo um monomotor. Passa para bimotor, jato, depois você vai ser copiloto e finalmente você vai ser comandante.”

Nos bastidores do PSDB, dizem que o peso do bico do tucano Doria está atrapalhando.

Perda de tempo

Quando foi instalada na primeira semana de junho deste ano, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da JBS ganhou manchetes e foguetes. Passaram-se dois meses até que os partidos indicassem os integrantes. Agora, o despertador toca e uma reunião foi marcada para a próxima terça-feira. Ricardo Saud, ex-diretor de Relações Institucionais do Grupo J&F, vai atrair câmeras e luzes por alguns minutos. De prático, nada além do que a Polícia Federal já revelou há meses.

Bateram recordes

O Senado discute medida provisória que transforma a Autoridade Pública Olímpica na Autoridade de Governança do Legado Olímpico. Sobre o legado sabe-se qual é: medalhas de ouro para desvios de dinheiro público, superfaturamento, falcatruas, embustes, fraudes, trapaças, desfalques e negociatas nas obras. Além do suborno para tornar o Brasil sede dos Jogos.

Há 25 anos

A 28 de outubro de 1992, o presidente Itamar Franco anunciou que pretendia suspender por um ano todos os subsídios e incentivos fiscais como parte do ajuste tributário. A medida permitiria à União arrecadar 30 bilhões de reais, cobrindo o déficit fiscal. A pressão dos empresários no Congresso Nacional fez com que Itamar desistisse duas semanas depois.

Da série frases famosas

“Todos os homens são iguais perante a ausência de leis.” (Millôr Fernandes, craque do traço e do texto.)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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