Segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 15 de maio de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O Rio Grande do Sul pode ser sintetizado hoje numa expressão: o Estado que encolhe na Economia e se afunda em dívidas.
Cresce apenas o estado paralelo. Tomando o Rio de Janeiro como modelo, espalham-se as milícias que fornecem serviços nas comunidades das periferias de médias e grandes cidades, incluindo a segurança da população.
População sem saída
As milícias vendem mercadorias e serviços obtidos por meios ilegais. A lista inclui TV a cabo, gás, energia elétrica, telecomunicações, carga roubada, tudo o que for possível para ganhar dinheiro de moradores de áreas onde o Estado verdadeiro não aparece.
Controle necessário
O placar eletrônico Impostômetro atingiu, ontem à noite, 941 bilhões de reais. Foi o valor recolhido dos contribuintes desde o dia 1º de janeiro deste ano. Zelar pela correta aplicação é tarefa que não pode se restringir ao setor público. Formas de controle para evitar desperdícios precisam envolver a população. Por enquanto, não existem.
Ousadia é com ele
Durante palestra a investidores em Nova Iorque, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou que a reforma sozinha não será suficiente para promover o crescimento econômico e a geração de empregos necessários ao País.
Os norte-americanos devem ter ficado impressionados. Maia não usou um número sequer para comprovar o que dizia.
Impostos mais altos
O Partido Novo vê contradição entre a viagem do governador Eduardo Leite aos Estados Unidos, em busca de novos investidores, e o novo decreto que obriga as empresas a pagarem impostos mais altos, enfrentando burocracia gigantesca e infraestrutura precária. A insistência do Novo, com apoio de outras bancadas, será no sentido da revogação de uma questão técnica: o decreto da complementação da substituição tributária.
Não sabem onde estão
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ontem, na Comissão Mista de Orçamento do Congresso, que a economia brasileira está “no fundo poço”.
Os parlamentares sequer sabem o que é poço e muito menos que tem fundo. Para Suas Excelências, haverá sempre uma massa de trouxas disponível para ser extorquida, sustentando gastos exagerados.
Pedirá muito
Os capítulos do prende e solta do ex-presidente Michel Temer incentivam seus advogados ao ingresso na Justiça com ações por perdas e danos.
Garantia de parecer favorável
O deputado Pepe Vargas será o relator, na Comissão de Constituição e Justiça, para os projetos que impedem a elevação salarial de qualquer poder no Estado, sem aprovação do Legislativo.
Explosiva
Onze dias após assumir a presidência do diretório estadual do PSDB, o deputado Mateus Wesp vê-se com uma bomba para desmontar. Seu colega de bancada, deputado Pedro Pereira, foi ontem à tribuna protestar contra o aumento salarial, que considera exagerado, da futura presidência e da diretoria do Banrisul. Quer que não ultrapasse o índice da inflação. Pego de surpresa, Wesp aguardará o retorno da viagem que o governador Leite faz ao exterior para decidir o rumo a tomar.
Maioria está em dúvida
Após a manifestação de Pereira, mais uma vez faltou o número necessário de parlamentares em plenário para votar as indicações ao Banrisul. Repetiu-se a circunstância de terça-feira passada, quando o deputado Sebastião Melo se referiu ao mesmo tema, porém com linguagem mais branda.
Negócio de risco
Existe uma dúvida na praça: a empresa que pretende dar continuidade ao contrato do Cais Mauá, e que está em atraso, pagou ou pagará os profissionais contratados? Os que venceram editais anteriores sumiram e ficaram devendo.
Saída de emergência
Se a reforma da Previdência não for aprovada, o governo federal tentará tapar o rombo, criando novo tributo. A única certeza é que não será a CPMF, que virou palavrão no léxico economês nacional.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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