Os recorrentes problemas de saúde do presidente da Republica, Jair Bolsonaro, que culminaram com nova internação hospitalar de emergência em decorrência de uma obstrução intestinal, sequela da tentativa de assassinato que sofreu em setembro de 2018, somados às artimanhas legais com as quais, alinhados com a oposição, alguns ministros da ala ativista do STF tentam criar espaço para um eventual impedimento a uma candidatura à reeleição, projetam alternativas no cenário politico.
Jair Bolsonaro já sinalizou que seu herdeiro politico em diversas circunstâncias será seu filho Eduardo Bolsonaro. Ele bateu em 2018 o antigo recorde em número de votos para um deputado federal, que pertencia a Enéas Carneiro, que recebeu 1.573.642 em 2002 . Em 2018 Eduardo foi reeleito deputado federal, com 1.843.735 votos, sendo o mais votado da história do País.
A quem interessa a morte de Jair Bolsonaro?
O deputado Federal Eduardo Bolsonaro responde:
“Em 2015, as estatais Petrobras, Caixa, Banco do Brasil, os fundos Previ, e Postalis deram prejuízo de 32 bilhões. Em 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro, deram superávit de 109 bilhões. A gente esta falando de 114 bilhões desviados. Pessoas que estavam acostumadas a mamar e que hoje não estão mamando mais. Para a esquerda, que mamava bilhões, pouco importam os meios. Importam os objetivos.
Neste País vaza tudo, menos os telefonemas do Adélio, os telefones dos advogados do Adélio. E também em qual gabinete o Adélio Bispo foi na Câmara. Ele tem pelo menos duas entradas em gabinetes na Câmara, que ninguém sabe onde foi. E no dia da facada, registraram a entrada do Adélio na Câmara dos Deputados.
Só lamento que o juiz Sergio Moro não tenha definido como sendo o objetivo 01, o que seria em qualquer país sério, investigarem quem tentou matar aquele que já era quase certo de ser eleito presidente da República. Imagine tentando matar o presidente norte-americano ou em qualquer outro país que seja: a investigação seria rápida.
Eu tenho confiança que algum dia, nós saberemos quem mandou matar o presidente Jair Bolsonaro: não posso admitir que uma pessoa, um mero louco que tentou matar ele foi um desempregado que tinha cartão de crédito internacional, laptop e fez curso de tiro caro em Santa Catarina.”
Poder Moderador, STF avança sobre os demais
Depois que colocaram na cabeça que constituem o Poder Moderador, e que vivemos no semi-presidencialismo, os ministros do STF agora preparam uma pauta destinada a ocupar território, enfraquecer o presidente Jair Bolsonaro e intimidar o Congresso Nacional, formado por uma maioria de senadores e deputados fragilizados, com contas a ajustarem com a Justiça. Do Ministério Público, nem se fala. Ele já não existe para o STF.
A pauta de fevereiro promete iniciar nova investida nas prerrogativas dos demais Poderes, e chutar a porta do Executivo e do Congresso. O STF julgará uma série de ações sobre a legalidade do passaporte vacinal, a possibilidade de demissão de empregados e servidores não vacinados, a caracterização da “rachadinha” como crime, além de dar mais prazos para o Executivo se explicar sobre fatos rotineiros da administração. Todas as ações são relatadas pelo mesmo ministro: Luís Roberto Barroso, o ex-advogado do terrorista assassino italiano Cesare Battisti.
No dizer do jornalista J.R. Guzzo:
“O grande problema para o Brasil, nessa salada, é que o STF não deixa o governo e o Congresso governarem, mas também não consegue, ele próprio, governar o que quer que seja – cria a baderna jurídica, política e administrativa na sociedade, e fica flutuando acima dela, impotente para gerir problemas da vida real e sem responsabilidade pelas ruínas que cria”.