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Política A rotina do general Heleno após a denúncia por tentativa de golpe

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Heleno não comparece mais a eventos militares da ativa, mas mantém uma agenda de atividades. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe com Jair Bolsonaro, o general da reserva Augusto Heleno tem preferido não ficar recluso em casa, como optaram outros militares.

Proibido pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes (STF) de ter contato com os demais envolvidos na investigação, Heleno não comparece mais a eventos militares da ativa, mas mantém uma agenda de atividades.

O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) segue frequentando os almoços organizados por membros da reserva das Forças Armadas a cada 15 dias. Os encontros ocorrem em diferentes restaurantes de Brasília.

Heleno também tem mantido a rotina de atividades físicas, indo à academia todos os dias. O general garante a aliados que política está 100% fora do seu radar. O foco principal do militar tem sido ficar mais tempo com a família, especialmente filha e netos.

Na peça apresentada ao STF, no início do mês, pela sua defesa, Heleno negou a participação na tentativa de golpe e pediu a suspeição do ministro Alexandre de Moraes no julgamento.

Na próxima terça-feira (25), a 1ª Turma da Corte decide se recebe, ou não, a denúncia oferecida pela PGR contra Bolsonaro, e ex-ministros de seu governo, como Walter Braga Netto, Augusto Heleno e Anderson Torres.

As denúncias foram “fatiadas” em uma estratégia da Procuradoria para dar celeridade ao processo. O objetivo é facilitar a instrução do processo e tornar mais rápido o julgamento.

Até agora, julgamentos sobre três denúncias já foram marcados, de um total de cinco. Os acusados foram divididos de acordo com os “núcleos” da suposta organização criminosa que formaram para dar um golpe de Estado no final de 2022.

A investigação da Polícia Federal (PF) apontou seis tipos diferentes de atuação, e os dividiu nos seguintes grupos:

* Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral;

* Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado;

* Jurídico;

* Operacional de Apoio às Ações Golpistas;

* Inteligência Paralela e Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas.

A PGR reorganizou essa divisão, que passou a ser de cinco núcleos, excluindo também oito pessoas que haviam sido indiciadas pela PF, mas que não foram denunciadas.

O chamado “núcleo central”, além de Bolsonaro, é composto por: ex-ministros Walter Braga Netto (Casa Civil e Defesa), Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira (Defesa), ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, deputado Alexandre Ramagem e tenente-coronel Mauro Cid, delator do caso. (As informações são dos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo)

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