Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 30 de setembro de 2019
Ao menos 3% da lavoura de trigo da safra de 2019 no Rio Grande do Sul já está pronta para ser colhida. De acordo com o mais recente boletim da Sepdr (Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural), 7% da área plantada com o cereal no Estado (739,4 mil hectares) está em fase de desenvolvimento vegetativo, 32% em floração e 58% na fase de enchimento do grão.
Para a cevada, com 42,4 mil hectares cultivados, 8% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo, 26% em floração, 50% na fase de enchimento do grão e 16% maduro por colher. De modo geral, o desenvolvimento das lavouras no território gaúcho é considerado bom.
A área estimada com plantio de aveia branca é de 299,9 mil hectares, com produtividade esperada de 2 toneladas por hectare. No Estado, 2% das lavouras se encontram na fase de desenvolvimento vegetativo, 14% em floração, 63% na fase de enchimento do grão, em 12% a aveia está madura por colher, e 9% das lavouras foram colhidas.
Milho
A estimativa para safra de milho 2019-2020 indica uma área de 771.578 hectares, com aumento de 1% em relação à safra anterior e produção estimada em mais de 5,9 milhões de toneladas. Isso resulta em produtividade de 7,7 toneladas por hectare. Conforme o zoneamento agroclimático para o cereal, o período de plantio ocorre entre o início de agosto e o final de janeiro. As regiões onde o plantio mais avançou na última semana foram as de Santa Rosa, Frederico Westphalen, Ijuí, Soledade, Passo Fundo e Erechim.
Olerícolas
Na região Nordeste gaúcha, as condições climáticas no geral foram favoráveis ao bom desenvolvimento da cebola. Mas algumas lavouras foram afetadas por granizo, mas ainda não se pode dimensionar os danos. As lavouras estão em estágio de desenvolvimento vegetativo.
Na Fronteira Noroeste e Missões está em andamento o plantio de novas áreas de aipim, beneficiado pela boa umidade do solo. As primeiras lavouras implantadas apresentam boa brotação. Produtores buscam trocar materiais propagativos visando melhor adaptação dos genótipos e variedades mais resistentes a doenças.
O plantio deve se estender por este mês, já que alguns produtores preferem fazer o plantio quando o solo está mais quente, diminuindo o tempo de permanência do material no solo exposto a animais e doenças que possam causar danos e diminuir a emergência de plântulas.
Os produtores seguem colhendo mandioca madura, porém o descasque é mais oneroso e o cozimento está mais difícil. Continua também a colheita do polvilho doce e azedo, no âmbito da agroindústria.
Na região Nordeste do Rio Grande do Sul, as lavouras de batata seguem em desenvolvimento vegetativo. Produtores realizam monitoramento, tratamentos fitossanitários e preventivos. Na Fronteira Noroeste e Missões, permanece o plantio. As lavouras implantadas estão em germinação e as primeiras apresentam bom desenvolvimento vegetativo.
Na Região Metropolitana de Porto Alegre, bem como em áreas próximas, as lavouras de batata-doce se encontram em enchimento de tubérculos e estão sendo colhidas, totalizando 94% da área na Costa Doce. Produtores percebem queda no consumo.
No Sul, prosseguem as atividades de transplante de mudas de tomate para estufas. O preço subiu novamente na semana. No Litoral Norte, estão sendo replantadas áreas atingidas pelo granizo. Na região Sul continua sendo realizado transplante de mudas de pimentão para estufas. O preço do pimentão aumentou.
(Marcello Campos)