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Esporte A Seleção Brasileira foi recebida com festa na cidade de Kazan, onde enfrenta a Bélgica na tarde desta sexta: torcedores levaram samba e gritos de guerra

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Manifestação de apoio contou com cerca de 300 pessoas. (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

Cerca de 300 torcedores brasileiros fizeram festa no começo da tarde de quinta-feira, horário de Moscou, quando a Seleção Brasileira desembarcou em Kazan, com direito a samba e gritos de guerra. O grupo chegou à cidade russa onde o time enfrenta a Bélgica nesta sexta-feira, pelas quartas-de-final do Mundial.

A concentração da torcida em frente ao hotel começou na parte da manhã. Quando o ônibus que trazia a delegação do aeroporto local chegou, a festa explodiu. Muitos jogadores e membros da comissão técnica filmavam a torcida de dentro do ônibus.

No lado de fora, muitos seguiram registrando a recepção calorosa oferecida pela pequena multidão. Neymar foi um dos mais ovacionados. Renato Augusto também se mostrou bem feliz com a manifestação verde-e-amarela.

A programação da seleção em Kazan seguiu na parte da tarde. O técnico Tite e o capitão Miranda foram escalados para a coletiva na Arena Kazan, local da partida, seguindo o protocolo da organização às vésperas dos jogos.

Brasil e Bélgica se enfrentam nesta sexta-feira, às 15h (de Brasília), disputando uma vaga na semifinal da competição. Quem passar terá pela frente o vencedor do confronto entre França e Uruguai.

Capitão Miranda 

O zagueiro Miranda foi o escolhido pela comissão técnica da Seleção Brasileira para ser o capitão da equipe no confronto contra a Bélgica.

O defensor já tinha usado a braçadeira no duelo contra a Sérvia, no terceiro jogo da fase de grupos. Com a escolha, Miranda supera Daniel Alves como o jogador que capitaneou a seleção desde que Tite assumiu o comando da equipe: agora, são cinco partidas.

Tite tem alternado a braçadeira entre os zagueiros. Com exceção da estreia, quando o lateral-esquerdo Marcelo foi o capitão, só o próprio Miranda e Thiago Silva ostentaram a faixa no braço.

Firmino e Gabriel Jesus

A cena tem se repetido nas zonas mistas do Brasil na Rússia. Firmino, avesso às entrevistas, passa calado pelos jornalistas. No máximo, esboça seu conhecido sorriso brilhante enquanto acena negativamente com a cabeça. Já Gabriel Jesus fala. E como fala, o titular, geralmente sobre o mesmo assunto: sua falta de gols no Mundial.

A pressão cresce sobre o atacante do Manchester City a cada jogo em que passa em branco. Contra o México, ainda viu da meia esquerda, para onde foi recuado por Tite, Firmino mostrar oportunismo e fechar o placar da partida, sacramentando a vaga nas quartas de final do Mundial. Respaldado internamente e cada vez mais cobrado por torcedores nas redes sociais, ele se defende:

“Cara, se você pegar os quatro jogos e me apontar uma oportunidade clara que eu perdi, vou ficar muito triste, porque eu não vi. Estaria infeliz se não estivesse ajudando o time em nada.”

O desconforto é evidente: para explicar a falta de gols, Gabriel Jesus chega ao ponto de dizer que prefere atuar como ponta do que como centroavante, o que acontece na seleção principal desde que passou a ser convocado e o que se repete no Manchester City, onde disputa posição com Aguero. Desde que o Brasil foi convocado, Jesus foi o mais sacado da equipe durante as partidas — saiu em quatro dos seis jogos, contando a competição e os amistosos que a antecederam.

O cenário está se repetindo desde que Tite fechou a lista de 23 jogadores chamados para o Mundial: ofensivamente falando, Roberto Firmino faz valer mais seu tempo em campo, reproduzindo no grupo do Brasil o desempenho superior que obteve na temporada dos clubes. Com 74 minutos jogados, finalizou setes vezes a gol e marcou uma vez. Gabriel Jesus, com 490, conseguiu chutar nove vezes e também tem um gol na sua conta.

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