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Política A senadora que quer desafiar Davi Alcolumbre em fevereiro de 2025 na disputa pela presidência do Senado

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Senadora Eliziane Gama (PSD-MA). (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

Depois da lavada do PSD nas eleições municipais, Eliziane Gama disse ao líder Otto Alencar que o partido, com a maior bancada do Senado, tem que ter candidato à presidência da Casa. Como não vai ser ele, que comunicou aos colegas que ficaria fora da disputa, ela já se prontificou a entrar na corrida.

No mesmo grupo de WhatsApp em que Otto anunciou a decisão, a maranhense disse que quer discutir com os correligionários um projeto que parta de uma aliança com o MDB e do PT e apontou que, nos 200 anos de história do Senado, nunca uma mulher ocupou a presidência.

A postulação de Eliziane deve ser tratada na reunião da bancada do PSD na próxima terça-feira (5).

Presidente do Senado de 2019 a 2021, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) já havia recebido apoio do PL, do PP, do PSB e do PDT, além do próprio partido. O amapaense desponta como favorito a voltar ao cargo em fevereiro do ano que vem.

O líder do Republicanos no Senado, Mecias de Jesus (RR), disse, nesse sábado (2), que a bancada decidiu apoiar o senador Davi Alcolumbre (União-AP) na disputa pela presidência da Casa em 2025. A eleição da mesa diretora só acontece em fevereiro, mas o amapaense já possui o apoio de seis partidos, o que pode ser considerado como o voto de 38 senadores. União Brasil, PDT, PSB, PP e PL já declaram, oficialmente, a adesão à candidatura de Alcolumbre.

Apoio do PT

O amapaense agora tenta o apoio do PT, que tem nove senadores. “Nossa bancada já reuniu, a respeito da eleição da Mesa, nós vamos apoiar o Davi, sim”, disse Mecias ao R7. Composta por quatro senadores, a bancada, contudo, ainda não formalizou o apoio, como fizeram os outros cinco partidos.

Aos 47 anos, Alcolumbre tenta comandar a Casa Revisora pela segunda vez. Entre 2020 e 2021, o amapaense foi presidente do Senado. Apesar de a eleição dele ser considerada um consenso, faltam ainda seis partidos anunciarem a adesão a sua campanha.

O senador Marcos Pontes (PL-SP) anunciou sua candidatura ao posto sem comunicar o PL, que, horas depois, oficializou apoio ao amapaense. Atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco deve endossar a candidatura de Alcolumbre, pois teve seus dois mandatos costurados com a ajuda dele. As informações são da Revista Veja e do portal de notícias R7.

 

 

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