Desde sua estreia na Netflix, o filme “A Sociedade da Neve” impactou os assinantes. A história retrata o acidente de passageiros de um voo que caiu na Cordilheira dos Andes, obrigando os sobreviventes a recorrer ao canibalismo. No entanto, a ideia era de que as cenas fossem ainda piores!
Em entrevista ao site IndieWire, David Martí e Montse Ribé, os responsáveis pela maquiagem e próteses do filme, revelaram que, originalmente, a longa teria muito mais sangue.
Ao produzirem os cadáveres com vários galões de silicone, Ribé afirmou que a produção preferiu causar o horror através da reação dos atores.
“Se você tem uma pilha de cadáveres, os atores precisam ver, mas o público, não. Então você captura a reação dos atores. Mas os close-ups e planos fechados foram cortados”, explicou.
Por sua vez, David Martí revelou que uma das cena seria inspirada em uma foto real de uma pilha de corpos, porém J. A. Bayona, o diretor do filme, preferiu esconder isso.
“Era uma questão de respeito para com as pessoas que morreram nessa situação e para com os sobreviventes, que tiveram que fazer aquilo para sobreviver. Espero que um dia todos possamos ver a versão que tem muito mais cadáveres”, afirmou Martí.