Sábado, 12 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 9 de abril de 2025
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A propaganda demagógica governamental de “Universidade para Todos” foi um grande engano. Deverá deixar cicatrizes profundas na educação brasileira.
O ensino básico e fundamental, estes sim deveriam ser para todos. Deveriam ser estimulados, popularizados e protegidos. Obrigatório para todas as crianças! Como é possível colher bons frutos se o MEC paga para as instituições de ensino 0,92 reais por dia por aluno em tempo integral?!
No ensino básico os “excluídos sociais” deveriam ser altamente preferenciais. Incluir esta filosofia nas cotas da universidade, e até na residência médica, é um estimulo a ignorância e não a sabedoria.
Obviamente, então, hoje, nossos alunos, nosso corpo discente universitário carece de uma boa educação familiar e publica. É uma educação distorcida! Se tornaram reivindicadores e descompromissados.
Em relação ao corpo docente, algo inimaginável esta ocorrendo em todas as universidades federais do país.
Nos raros concursos para professor universitário existem pouquíssimos candidatos. No passado era grande honraria o médico ser professor da faculdade de medicina. Isto acabou! Existem dezenas de mestres e doutores que desistiram ou abandonaram a carreira universitária.
Provavelmente isto se deve aos baixíssimos salários e as más condições de trabalho.
Como é possível um professor de tempo integral receber o equivalente a 30% do salário de um juiz?!
A sociedade desvirtuada esqueceu da universidade!
Entretanto, um golpe quase letal, foi a sua ideologização. A meta fundamental de transferência de conhecimento com livre pensamento foi substituída pelos malfadados interesses políticos.
A ideologia na universidade é um fenômeno mundial. Talvez os professores universitários, com uma visão mais sensível sobre temas sociais, se inclinaram para o lado mais socialista.
Recentes pesquisas em universidades americanas, seio do capitalismo, revelaram que 75% dos professores da universidade da Califórnia e 63% de Harvard se declararam esquerdistas. Se isto aconteceu nos EUA, obviamente aqui no Brasil esta realidade encontrou um terreno mais fértil para prosperar.
Os alunos com deficiente formação e revoltados contra o “sistema” foram catequizados para uma filosofia social comunitária.
Por isso que a nossa universidade é favorável a legalização das drogas, do aborto, da liberação sexual, da criação de mais impostos para os ricos.
É contra o agronegócio e despreza a polícia e os militares. O bandido é um injustiçado social!!
A atual universidade proporcionou até que os alunos, passageiros, influenciassem significativamente na eleição dos mandatários. Isto gerou reitores que nos envergonham pela má postura e dissonância do cargo que são regentes. Assim, lentamente a universidade esta em franca destruição!
Carlos Roberto Schwartsmann – Médico e Professor universitário
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