Ícone do site Jornal O Sul

A vacina da Moderna, encomendada pelo Ministério da Saúde, só chega ao Brasil no segundo semestre

Se firmado o contrato, as doses deverão ser entregues até o final do ano. (Foto: Reprodução)

O Ministério da Saúde informou nessa sexta-feira (5) que fechou acordo com a Moderna para compra de vacinas contra a covid-19 produzidas pela farmacêutica americana.

Ao todo, o acordo prevê 13 milhões de doses da vacina no segundo semestre de 2021.

“A confirmação dessas informações, agora, entre outros dados, nos ajuda a ter segurança para acelerarmos a assinatura do contrato que queremos para agilizar e fortalecer a nossa ação de imunização de todos os brasileiros contra a covid-19”, disse secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, conforme a nota.

Segundo integrantes da pasta, o acordo foi fechado durante a reunião de Franco com representantes da Moderna na manhã dessa sexta.

“Vamos iniciar as aplicações de mais essa vacina tão logo cheguem e tenham aprovação da Anvisa, aval que também condiciona o pagamento que será realizado após a chegada de cada remessa”, afirmou Franco.

De acordo com a agência de notícias Reuters, o Ministério e a Moderna também negociam outras 50 milhões de doses da vacina para janeiro de 2022.

Os auxiliares do ministro Eduardo Pazuello ressaltaram que o contrato ainda não foi fechado. A previsão é de que a assinatura ocorra nas próximas semanas após ajuste dos termos.

Se firmado o contrato, as doses deverão ser entregues até o final do ano, com previsão de chegada do primeiro lote com 1 milhão de vacinas em julho.

Cronograma

— Total: 13 milhões de doses em 2021;

— Até final de julho: 1 milhão de doses;

— Até final de agosto: 1 milhão;

— Até final de setembro: 1 milhão;

— Outubro e dezembro: 10 milhões.

Intenção de compra

Esta semana, o Ministério da Saúde formalizou a intenção de compra de 38 milhões de doses da vacina da Janssen e outras 100 milhões de doses do imunizante da Pfizer — este último o único que, até o momento, já possui registro definitivo de uso na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A expectativa da pasta é de receber até o final do ano, em contratos firmados, compras futuras e negociações em curso, 575,9 milhões de doses de vacinas até o final do ano, segundo a agência de notícias Reuters.

Até o momento, a campanha de vacinação brasileira conta apenas com duas vacinas, a CoronaVac e a Oxford/AstraZeneca e a imunização segue lenta: cerca de 3,75% da população nacional foi imunizada.

Sair da versão mobile