Sábado, 25 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 9 de abril de 2021
Estratégia de vacinação está organizada em etapas para distribuir público prioritário.
Foto: Marcelo Camargo/ABA exemplo dos demais Estados, a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul começa nesta segunda-feira (12) a campanha nacional de vacinação contra o vírus influenza, responsável pela gripe comum. O serviço é gratuito e não oferece riscos à saúde.
Serão contemplados inicialmente 1,3 milhão de gaúchos de grupos prioritários, mediante um cronograma escalonado – repetindo assim a logística adotada no ano passado.
Na primeira fase, o público-alvo será de crianças entre 6 meses e 6 anos idade, gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), além de trabalhadores da saúde e integrantes de comunidades indígenas.
Outras duas etapas estão previstas para maio e junho, abrangendo outros segmentos, totalizando mais de 5 milhões de pessoas (quase 45% da população geral do Estado). Para os idosos (acima dos 60 anos), o início da imunização está previsto para o dia 11 de maio.
Os cidadãos que não se enquadram nos grupos prioritários da vacinação conta a gripe podem – e devem – procurar o procedimento, na rede particular de saúde (clínicas, farmácias etc.). Nesse caso, entretanto, o serviço não é gratuito.
Primeira etapa (12 de abril a 10 de maio)
– Crianças de 6 meses a 6 anos: 765.827;
– Gestantes e puérperas: 117.541;
– Trabalhadores da saúde: 361.210;
– Comunidades indígenas: 30.347.
Segunda etapa (11 de maio a 8 de junho)
– Idosos (acima de 60 anos): 2.143.707;
– Professores: 141.254.
Terceira etapa (9 de junho a 9 de julho)
– Pessoas com comorbidades: 777.224;
– Pessoas com deficiência permanente: 399.436;
– Caminhoneiros: 111.289;
– Trabalhadores de transporte coletivo: 42.831;
– Trabalhadores portuários: 4.051;
– Forças de segurança e salvamento: 31.489;
– Forças Armadas: 38.899;
– Funcionários do sistema prisional: 4.881;
– População privada de liberdade: 40.099.
Injeções contra gripe e coronavírus
É importante reiterar que esse e outros grupos populacionais contemplados pela vacina contra o coronavírus devem respeitar um intervalo mínimo de 14 dias após a primeira ou segunda dose de imunizante Coronavac ou Oxford. A recomendação é das autoridades de saúde.
No caso do imunizante chinês produzido em parceria pelo Instituto Butantan-SP, o fato de o esquema vacinal ter um intervalo mais curto entre as duas aplicações (21 a 28 dias), o ideal é aguardar a segunda dose para só então contar o prazo de duas semanas para procurar a injeção contra a gripe.
Já para quem recebeu o imunizante produzido pela farmacêutica britânica AstraZeneca em colaboração com a Fiocurz-RJ, a margem de manobra é maior, pois o prazo médio entre a primeira e a segunda aplicação é de três meses (ou um pouco menos), então a vacina contra a gripe pode ser recebida inclusive durante esse período, bastando respeitar os 14 dias antes ou depois.
(Marcello Campos)
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