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Geral A variação de 1,37% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central, acima do esperado, levou o mercado a aumentar suas estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto

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O IBC-Br é considerado uma “prévia” do PIB oficial, calculado pelo IBGE. (Foto: Reprodução)

A variação de 1,37% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em junho, acima do esperado, levou o mercado a aumentar suas estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano. Pesquisa do Projeções Broadcast mostra que a mediana para o crescimento do indicador no segundo trimestre passou de 0,5% para 0,9%; para o ano, foi de 2,2% para 2,4%, na comparação com o levantamento realizado em 15 de julho.

O IBC-Br é considerado uma “prévia” do PIB oficial, calculado pelo IBGE. Segundo analistas, o avanço em junho confirmou a percepção de que os efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul sobre a atividade foram menos intensos do que o esperado. Esse cenário de aquecimento da economia, com possível pressão sobre a inflação, também reforçou em parte do mercado a avaliação de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central poderá retomar o ciclo de alta da Selic (a taxa básica de juros) ainda neste ano.

“Tanto o ‘headline’ do IBCBr quanto as pesquisas setoriais do IBGE mostraram que o efeito do Rio Grande do Sul foi pouco expressivo sobre a atividade”, afirmou o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Daniel Xavier. Em maio, a projeção da casa era de expansão de 0,4%, para o PIB do segundo trimestre, e de 2,2% para o ano. Agora, ambas as estimativas foram elevadas: para 0,9% e 2,6%, respectivamente.

Xavier atribui as revisões ao efeito positivo do consumo, especialmente no setor de serviços, e à força do mercado de trabalho, em um contexto de crescimento real (acima da inflação) da renda e da massa salarial. “Tivemos um crescimento disseminado e os vetores que podiam trazer o PIB para baixo não se materializaram.”

Mas o economista também elevou as projeções para a trajetória da Selic neste ano (de 10,50% para 11,25%) e para 2025 (de 9,0% para 9,75%), na esteira de declarações de diretores do BC defendendo aperto na política monetária no caso de o IPCA se manter fora da meta. Xavier antevê o início da alta de juros já na próxima reunião do Copom, em setembro, com três elevações de 0,25 ponto porcentual até o fim do ano.

Para a economista-chefe da Galápagos, Tatiana Pinheiro, o resultado mais forte do IBC-Br deverá fazer com que o BC mantenha uma postura cautelosa. “Minha expectativa é de manutenção da Selic em 10,5%, mas a economia mais forte e acelerando mesmo na margem deve manter a suspeita do mercado de uma possibilidade maior de novo ciclo de alta”, disse.

A Galápagos espera alta de 0,7% para o PIB do segundo trimestre, mas Tatiana reconhece que há possibilidade de crescimento ainda maior do que o do primeiro trimestre, quando a atividade avançou 0,8% na margem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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https://www.osul.com.br/a-variacao-de-137-do-indice-de-atividade-economica-do-banco-central-acima-do-esperado-levou-o-mercado-a-aumentar-suas-estimativas-para-o-crescimento-do-produto-interno-bruto/ A variação de 1,37% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central, acima do esperado, levou o mercado a aumentar suas estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto 2024-08-19
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