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Colunistas A volta da bebida alcoólica nos estádios

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Dirigentes de clubes levaram apoio ao projeto. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Como a proibição do consumo de bebidas alcoólicas que vigora desde 2008 não diminuiu a violência nos estádios, um projeto de lei dos deputados Gilmar Sossela e Ciro Simoni, ambos do PDT, poderá rever a lei que regula este tema. A estratégia é aprovar o projeto na mega-sessão do dia 18 de dezembro, a última do ano, e colocar a medida em prática já no Gauchão de 2019. Ontem, estiveram no gabinete do presidente Marlon Santos os dirigentes César Cabral (Sindiclubes), Romildo Bolzan Jr. (Grêmio) e Marcelo Medeiros (Internacional) e o vice-presidente da FGF, Luciano Hocsman reiterando apoio ao projeto.

Prêmio ao fisiologismo?

A estratégia do governador eleito Eduardo Leite, de apenas definir a divisão dos cargos após a votação dos projetos de prorrogação das alíquotas do ICMS e da privatização de estatais, sinaliza para uma prática antiga: premiar com cargos as bancadas amigas.

Ou adesão a um projeto de governo?

O reverso da medalha seria o desejo do futuro governador de ter ao seu lado as bancadas afinadas com sua estratégia de gestão. Por esta lógica, naturalmente, seria melhor contar bom bancadas que se mostram solidárias à sua proposta e dispostas ao degaste em nome de um projeto.

O fim do plebiscito

Um dos projetos que o futuro governador defende retira a necessidade de plebiscito para a venda de empresas estatais gaúchas. O governador José Ivo Sartori tentou aprovar esse projeto, mas não conseguiu maioria de votos para derrubar a exigência.

O metro quadrado mais caro do mundo

Alguém já ouviu falar do metro quadrado mais caro do planeta? Investigadores da Operação Lava-Jato detalharam a 56ª fase da ação, denominada Operação Sem Fundos: as empreiteiras OAS e a Odebrecht realizaram o pagamento de propina de pelo menos R$ 68,295 milhões ao PT e a ex-dirigentes da Petrobras e da Petros pela construção da Torre Pituba, sede da empresa em Salvador. Ali, cada um dos 22 andares custou R$ 59 milhões.

Any Ortiz no secretariado?

Nome certo pra o futuro secretariado do governador Eduardo Leite, a deputada Any Ortiz tem, porém, duas boas razões para adiar este desafio: a gravidez e a resistência do seu partido, o PPS, em perder a representação na Assembleia Legislativa. Única deputada do partido, caso deixe o Legislativo, Any abre espaço para um suplente do PSDB assumir no seu lugar.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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