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Notícias Abin paralela: Polícia Federal prende alvo de investigação envolvido com fake news

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Policiais federais cumpriram um mandado de prisão preventiva e dois de busca e apreensão. (Foto: PF/Divulgação)

A Polícia Federal prendeu preventivamente, nessa quinta-feira (10), Daniel Ribeiro Lemos, um dos alvos da investigação que apura monitoramentos ilegais de alvos pré-estabelecidos feitos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na gestão Bolsonaro. A prisão ocorre no âmbito da 5ª fase da operação “Última Milha”.

Segundo relatório da Polícia Federal, Lemos fazia interface “entre os vetores de propagação de desinformação e o núcleo-estrutura paralela, em especial, a célula atuante na Presidência da República”. A investigação aponta que ele atuava como uma espécie de “influencer” que recebia notícias falsas produzidas por um núcleo da própria Abin Paralela.

Lemos foi preso porque continuava exercendo a atividade de propagar fake news nas redes sociais para integrantes do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. O portal de transparência da Câmara mostra que ele é assessor do deputado federal Pedro Jr (PL-TO). Nessa quinta, o parlamentar anunciou a demissão de Lemos, que estava lotado em seu gabinete. O assessor parlamentar foi preso em operação da Polícia Federal que investiga o uso da estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar autoridades durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A nota da PF sobre a prisão diz que “um dos suspeitos recebia conteúdos de desinformação produzidos pela organização criminosa e os disseminava valendo-se de seu acesso ao parlamento federal. O material também era enviado a agentes estrangeiros, induzindo-os ao erro. Mesmo após a desarticulação do grupo, ele continuou difundindo notícias falsas por meio de redes sociais”.

Investigação

A prisão ocorreu na 5ª fase da Operação Última Milha, que visa a desmontar organização criminosa responsável por monitorar ilegalmente autoridades públicas e ajudar na produção de fake news utilizando-se de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

As investigações indicam que Ribeiro Júnior recebia os conteúdos e usava o acesso que tinha ao Congresso para distribuí-los.

Investigadores dizem que Lemos atuava para o PL e que, recentemente, fora da Abin paralela, ele seguiu difundindo informações falsas – dizendo, por exemplo, que governos estrangeiros estariam patrocinando a eleição no Brasil.

Além da prisão, a PF cumpre dois mandados de busca e apreensão, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Os suspeitos podem responder por organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações; e Invasão de dispositivo informático alheio.

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