Terça-feira, 29 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 7 de maio de 2024
Em muitos casos, crianças e idosos são resgatados de forma prioritária, o que pode dividir famílias temporariamente.
Foto: Cristine Rochol/PMPAEm meio a uma tragédia que já vitimou mais de 90 pessoas e deixou 1,4 milhão de afetados no Rio Grande do Sul, uma iniciativa voltada para as crianças e adolescentes do Estado tenta ajudar nos resgates. Isso porque, com as enchentes, muitos pequenos foram encontrados sozinhos e acolhidos em diversos municípios.
Crianças e adolescentes separados de mães, pais ou responsáveis agora contam com um Centro Integrado para Triagem de Crianças e Adolescentes. A iniciativa começou a funcionar nesta terça-feira (7) e integra Poder Judiciário, Ministério Público, psicólogos, assistente sociais e Conselho Tutelar.
Muitas crianças e adolescentes têm chegado, em diversos abrigos do Rio Grande do Sul, desacompanhadas de um adulto. A orientação, ao ver crianças nessas condições, é de direcionar ao Centro de Triagem Geraldo Santana (endereço e telefone abaixo).
Botes, jet skis e até geladeiras improvisadas têm sido usadas para os salvamentos, feitos por autoridades do poder público local, das Forças Armadas e por voluntários. Em muitos casos, crianças e idosos são resgatados de forma prioritária, o que pode dividir famílias temporariamente.
“Às vezes parte de uma família vai para um abrigo e parte vai para outra. Por isso, justamente queremos identificar os responsáveis e quando necessário fazer o acolhimento desses pequenos, pois há um risco muito grande dessas crianças sozinhas em abrigos”, frisa Cinara Dutra Braga, promotora de Justiça da Infância e da Juventude de Porto Alegre.
Em Canoas (RS), o prédio da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), local que concentra o maior número de desabrigados do município, passou a receber todas as crianças da cidade.
“Não há qualquer criança desacompanhada no ambiente da Ulbra. Está tudo sob controle”, afirmou o promotor de Justiça da Infância e Juventude de Canoas, João Paulo Fontoura de Medeiros, nas redes sociais, diante de mensagens que informavam crianças desacompanhadas no local.
Abaixo, segue material de divulgação com todos os contatos e orientações
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