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Absolvido, Donald Trump diz que processo de impeachment foi “provação” criada por pessoas “corruptas e desonestas”

O presidente acrescentou que tratará de sua determinação de impedir que o que aconteceu durante seu impeachment se repita (Foto: Reprodução/The White House)

O presidente americano, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (06) ter sofrido uma “terrível provação” durante o processo de impeachment. Em sua primeira reação pública após ser absolvido pelo Senado, afirmou que foi posto sob “uma terrível provação por algumas pessoas muito corruptas e desonestas”.

“Eles fizeram tudo que foi possível para nos destruir e, fazendo isso, machucaram muito nossa nação”, declarou Trump em um café da manhã de oração transmitido pela televisão.

O presidente acrescentou que tratará de sua determinação de impedir que o que aconteceu durante seu impeachment se repita. “Não gosto de pessoas que usam sua fé como justificativa para fazer o que eles sabem que é errado”, alfinetou, em uma aparente referência ao senador Mitt Romney, único republicano a votar contra o presidente.

Ao explicar seu voto em plenária no Senado na quarta-feira (05), Romney mencionou sua fé. “Também não gosto de pessoas que dizem ‘Eu rezo por você’, quando elas sabem que não é assim”, insistiu Trump, desta vez em alusão à presidente da Câmara de Representantes, a democrata Nancy Pelosi. Em inúmeras ocasiões, ela disse rezar pelo presidente.

“Tantas pessoas foram prejudicadas. Não podemos deixar isso continuar. Estarei discutindo isso um pouco mais tarde na Casa Branca”, antecipou.

Absolvição

Donald Trump se tornou na quarta-feira o terceiro presidente dos EUA a ser absolvido pelo Senado em um processo de impeachment aprovado pela Câmara. Desta forma, ele não será afastado da presidência. Ele é o primeiro, no entanto, a passar por isso enquanto tenta se reeleger ao cargo.

Trump era acusado de abuso de poder e obstrução ao Congresso (leia mais sobre as acusações abaixo) e foi absolvido pelos votos de 52 senadores na primeira acusação (contra 48) e por 53 votos (contra 47) na segunda. Para que fosse condenado, ele teria que ser considerado culpado por pelo menos dois terços dos senadores (67 dos 100).

 

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