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Política Ação da Polícia Federal autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes “causa estranheza”, diz o deputado federal bolsonarista Gustavo Gayer, alvo de operação nessa sexta

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Deputado da tropa bolsonarista foi alvo de mandados de busca e apreensão nessa sexta (25). (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Alvo de operação da Polícia Federal (PF) nessa sexta-feira (25), o deputado
Gustavo Gayer (PL-GO) levantou suspeitas sobre a decisão do ministro
Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de autorizar mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao parlamentar, e disse que os agentes viraram “jagunços de um ditador”. Gayer é um dos parlamentares que compõem a tropa bolsonarista no Congresso que lidera ataques contra Moraes e o STF.

“Eu que nunca fiz nada de errado nunca cometi nenhum crime, [mas] sou
tratado como criminoso pela Policia Federal e por Alexandre de Moraes”,
disse o deputado, em vídeo divulgado em suas redes sociais na manhã desta
sexta-feira. “Não estou acreditando que essa corporação, que a gente tanto
admirou, que a gente tentou proteger, né, hoje viraram jagunços de um
ditador. Sinceramente esse é um momento em que a gente começa a perder a
esperança”, afirmou.

No vídeo, o parlamentar se dirige diretamente ao ministro e manda recado
aos colegas de Parlamento. “Alexandre de Moraes, não sei se o senhor
percebeu, mas quando o senhor manda fazer uma busca e apreensão na casa
de alguém, essa pessoa é como se recebesse um carimbo de honesto, de uma
pessoa idônea, honesta, que luta pela democracia, que luta para libertar o
Brasil”, afirmou. “Eu não me envergonho de receber a Polícia Federal na
minha casa, mas me envergonho das pessoas, senadores que poderiam estar
lutando pra acabar com essa ditadura, optam por não fazer nada, por fingir
que nada está acontecendo.”

Em nota, Gayer afirma que “causa estranheza” os mandados de busca e
apreensão terem sido autorizados às vésperas da eleição municipal. “Uma
operação da Polícia Federal a dois dias da eleição municipal, determinada por
Alexandre de Moraes, nos causa bastante estranheza”, no texto no qual
afirma que a defesa tenta acesso aos autos.

“Entendemos que ações deste tipo não podem ser deflagradas no ápice do
processo eleitoral, posto que atos judiciários interferem diretamente na
política local, o que coloca em xeque a seriedade das decisões”, completou o
deputado. Gayer não é candidato nessas eleições, mas se dedica à campanha
do aliado Fred Rodrigues, candidato à prefeitura de Goiânia (GO). Na noite
de quinta-feira (24), o parlamentar participou de um ato em apoio ao aliado.

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Assessor do deputado federal Gustavo Gayer termia que as suspeitas de peculato viessem à tona
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