Sexta-feira, 20 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 6 de setembro de 2021
Importante manter pátios e calçadas sem o acúmulo de lixos, pois o escorpião se alimenta de baratas
Foto: Robson da Silveira/SMS PMPAAgentes de fiscalização e de combate a endemias da DVS (Diretoria de Vigilância em Saúde) realizam, nesta quinta-feira (09), uma ação educativa e de orientação comunitária sobre prevenção e riscos de acidentes com escorpião amarelo em parte do Centro Histórico de Porto Alegre.
O grupo sairá do Largo Glênio Peres às 9h. Os 26 integrantes da operação estarão identificados com coletes e crachá. O polígono das visitas a comércios, incluindo mercados e fruteiras, estacionamentos e residências inclui a área que vai da Praça Dom Feliciano até o Mercado Público.
O gerente da Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, Alex Lamas, destaca que a intenção é prestar informações a comerciantes e moradores do bairro diante do aumento de visualizações do animal na região neste ano. “Em 2021, já foram notificadas à DVS 25 visualizações do escorpião amarelo apenas no Centro da cidade; em 2020, foram 18”, enfatiza. Neste ano, foram registrados três acidentes provocados pelo animal, sendo duas no Centro Histórico.
Lamas frisa que os agentes da saúde terão como objetivos principais orientar em relação à prevenção aos acidentes e sensibilização para o tema, incluindo a informação de que o Hospital de Pronto Socorro é o local referência para atendimento de acidentes provocados elo Tityus Serrulatus (nome da espécie de escorpião amarelo detectado em Porto Alegre).
Os bairros com visualizações notificadas são Centro histórico, Anchieta, Passo d’Areia, Jardim Carvalho, Menino Deus, Partenon, Santana e São Geraldo. Ao encontrar um escorpião amarelo, a recomendação é que o cidadão ligue para o serviço 156 para notificar a visualização ou acesse o site 156web.procempa.com.br, opção: Saúde – SMS- Escorpianismo ou, ainda, o app 156+POA.
Os acidentes causam doenças com quadros clínicos graves, podendo levar o indivíduo à morte. Os grupos mais vulneráveis são crianças, idosos e pessoas com comorbidades. O escorpião adulto pode ter até 7 cm e vive em locais frescos e escuros. Em regiões onde há confirmação da presença ou circulação do escorpião amarelo deve-se ter muita atenção para os locais no qual eles possam se alojar.
Dentro de casa – Verificar sempre os calçados, roupas de cama, utilizar telas em aberturas de ralos e manter camas e berços afastados da parede.
Peridomicílio (pátio e quintal) – Manter pátios e calçadas limpas e sem o acúmulo de lixos é importante visto que o escorpião se alimenta de baratas.
Ambientes de trabalho – Quando necessário limpeza e manuseio de entulhos, utilizar de maneira correta o EPI (Equipamento de Proteção Individual).
Caso ocorra algum acidente envolvendo o escorpião amarelo, deve-se buscar atendimento imediato no HPS (Hospital de Pronto Socorro) – Largo Teodoro Herzl, bairro Bom Fim.
O HPS é o único hospital na cidade que dispõe do soro para tratamento. Em caso de necessidade para localização de estoques de soro antiescorpiônico no Estado do Rio Grande do Sul, o contato deve ser feito com o Centro de Informação Toxicológica, pelo telefone DDG 08007213000, plantão 24h.