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Ações da Eletrobras saltam quase 6% após privatização e uso do FGTS

Presidente da empresa receberá R$ 300 mil por mês. (Foto: Reprodução)

As ações da Eletrobras (ELET3), maior companhia de energia elétrica da América Latina, dispararam quase 6% em apenas 15 dias após a oferta de ações para a privatização da companhia, registrado no último dia 9 de junho.

O processo que resultou na privatização da Eletrobras movimentou cerca de R$ 33,7 bilhões e fixou em R$ 42 o preço de cada ação da empresa. Na sexta-feira (24), os papéis da empresa fecharam o dia negociados a R$ 44,38, alta de 5,67% no período.

Desde a oferta de ações, foram realizados 10 pregões na Bolsa brasileira e as ações da empresa de energia só caíram nas duas primeiras sessões, quando voltaram a ser vendidas na casa dos R$ 40, e na última quinta-feira (23).

Para quem fez uso dos recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), o ganho no período de duas semanas já supera a rentabilidade anual de 3% das contas do Fundo. Cabe ressaltar, no entanto, que o valor ainda pode oscilar negativamente e período mínimo de manutenção da aplicação da grana do FGTS é de um ano.

A busca pelo uso do Fundo para comprar os papéis da companhia contou com a adesão de 350 mil trabalhadores. Com a alta procura, o teto definido para o uso dos recursos, de R$ 6 bilhões, foi superado em 50%, o que fez com que apenas 66,8% do valor indicado para a aplicação fosse efetivamente direcionado para a compra das ações.

A privatização da Eletrobras movimentou R$ 33,7 bilhões e representa uma das maiores ofertas de ações em todo o mundo neste ano. Na Bolsa brasileira, a operação é a principal desde a capitalização da Petrobras, em 2012, que movimentou R$ 100 bilhões.

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