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Por Redação O Sul | 14 de maio de 2015
Dilma quebrou uma tradição de 47 anos. Pela primeira vez um presidente da República do Brasil não manda uma mensagem de congratulações ao “Homem do Ano” – pelo lado brasileiro – apontado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, que, em 2015, é Fernando Henrique Cardoso.
A premiação aconteceu nesta semana no hotel Waldorf-Astoria, em Nova York (EUA), como manda a tradição criada pela instituição; e FHC roubou a cena acompanhado da esposa, Patrícia Kundrát, 46 anos mais jovem. Compareceram mais de 1,5 mil pessoas, em sua maior parte de brasileiros, que pagaram alto para participar da festa black-tie.
Em um palco onde ficaram sentados quase todos presidentes de bancos que atuam no Brasil, como Roberto Setubal, Luiz Trabuco, Jesus Zabalza, André Esteves, José Olympio Pereira, José Berenguer e empresários do peso de José Cutrale, Binho Ometto, entre outros, foi servido o jantar. Todos de frente para a gigante plateia, distribuída por mesas redondas de dez lugares.
Bill Clinton, ex-presidente dos EUA, o premiado pelo lado americano, falou antes de FHC dedicando boa parte de suas palavras a elogiá-lo. “Quando conheci Fernando Henrique, achei que ele era a pessoa certa para o tempo certo [no Brasil]. Hoje, acho que ele é a pessoa certa para qualquer tempo”, declarou o ex-presidente dos EUA, sob aplausos gerais. “O amanhã pertence a quem cooperar”, finalizou, aplaudido novamente de pé. (Sonia Racy/AE)