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Acordo entre governo do RS e sindicato das funerárias garante translado gratuito para mortes não naturais

Presidente do Sesf-RS Valdir Gomes Machado.(Foto: Divulgação/Sesf-RS)

O governo do estado do Rio Grande do Sul deve oferecer, gratuitamente, o serviço de remoção e translado de corpos até o Departamento Médico-Legal (DML), sempre quando houver necessidade de necropsia, em casos de mortes não naturais. Para isso existe há 18 anos um convênio firmado com o Sindicato dos Estabelecimentos Funerários do Rio Grande do Sul para que este repasse a atribuição às funerárias credenciadas. Segundo o presidente do sindicato, Valdir Gomes Machado: “O trabalho é realizado de forma gratuita pelas empresas.”

Existem 36 postos do DML no interior do RS e, com a parceria, o governo gaúcho deixou de utilizar verba pública para a remoção e o translado dos corpos. Desde o início do acordo foram economizados mais de R$ 48 milhões. Para a diretora-geral do Instituto-Geral de Perícias (IGP), Heloísa Kuser, se trata de “uma parceria importante onde se somam esforços para facilitar o atendimento ao cidadão”.

Como o serviço funciona?
Após atender a ocorrência, a Polícia Civil contata a Central de Remoções, que opera 24 horas por dia, em Porto Alegre, sendo administrada pelo Sesf-RS. Assim que acionada, a instituição entra em contato com a funerária credenciada, que faz o serviço de remoção e translado do corpo até um posto no DML. O serviço tem abrangência em todo o Estado, exceto em Porto Alegre e Região Metropolitana, Caxias do Sul e cidades do entorno.

Números
343 é o número de funerárias credenciadas pelo Sindicato em todo o Estado;
168 é a média de quilômetros percorridos em cada atendimento;
R$ 692 é o custo médio de um atendimento;
Em 2018 foram realizados 4.272 atendimentos e R$ 2,9 milhões foi o valor economizado pelo Estado no período;
4 mil é a média anual de atendimentos. De 2000 a 2018 foram mais de 70 mil atendimentos, com economia estimada em R$ 48 milhões.

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